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O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,69%, aos 133.316,99 pontos, seu maior valor de fechamento em 2024. O volume financeiro do dia foi de R$ 63,4 bilhões, com vencimento de opções sobre o Ibovespa.
A alta foi favorecida pela divulgação da inflação nos Estados Unidos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que ficou em linha com as expectativas do mercado, subindo 0,2% em julho em comparação a junho. Os dados reforçaram um corte de 0,25 ponto percentual (pp) na reunião do Federal Reserve (Fed) em setembro.
Mercado de ações
No Brasil, o setor financeiro foi um dos destaques positivos, com as ações do Itaú Unibanco (PN) e Santander Brasil (Unit) subindo mais de 2%. A Petrobras também teve um bom desempenho, com alta de 1,81% nas ações ordinárias (ON) e 1,75% nas preferenciais (PN).
O setor de mineração sofreu, limitando a alta do índice brasileiro. A Vale recuou 0,92% e a CSN Mineração caiu 4,58%, em função da queda do preço do minério de ferro, que atingiu US$ 99,61 em Dalian, na China, o menor valor do ano.
Entre as maiores altas do dia ficaram Cemig (7,83%), JBS (6,99%) e Azul (6,45%). Do outro lado, Localiza (-16,83%), CSN Mineração (-4,58%) e Magazine Luiza (-4,13%), foram as maiores baixas da sessão.
A queda da Localiza foi impactada por um aumento de 540% no prejuízo da empresa, divulgado no balanço do segundo trimestre de 2024.
Mudança nos mercados emergentes
Além disso, a expectativa de mudanças no índice de mercados emergentes (EM) da MSCI, que pode aumentar a participação do Brasil, também contribuiu para o bom desempenho do Ibovespa. O Bank of America (BofA) estima que o peso do Brasil no índice EM pode subir 14% após o rebalanceamento anunciado pelo MSCI, o que pode beneficiar empresas brasileiras listadas nos EUA.
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