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O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quarta-feira (13) em leve alta de 0,03%, aos 127.733,88 pontos, após atingir os 128 mil pontos na máxima do dia.
O mercado reagiu positivamente a declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que sugeriram que o pacote de cortes de gastos será “expressivo” e que depende apenas de uma autorização do presidente Lula.
Segundo analistas de mercado, para atender às expectativas dos investidores, o pacote de cortes precisaria se situar entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões. Caso o valor fique abaixo de R$ 30 bilhões, a resposta do mercado deve ser negativa.
Destaques do Ibovespa
No entanto, o desempenho variado de grandes empresas limitaram os ganhos. Para os grandes bancos, o dia trouxe resultados mistos, variando entre a queda de 0,54% do Santander (Unit) e alta de 0,67% do Bradesco (PN).
Petrobras também teve resultados mistos, com as ações ordinárias (ON) subindo 1,04% e as preferenciais (PN) caindo 0,14%. A Vale, que acumula perdas de 7,90% no mês, apresentou leve baixa de 0,28%.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Embraer (+4,73%), LWSA (+3,19%) e Azzas (+2,69%). Por outro lado, IRB (-6,85%), Raízen (-6,42%) e Hapvida (-6,34%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
Inflação nos EUA
No cenário internacional, o índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos subiu 0,2% em outubro, indo de encontro com as expectativas do mercado. A inflação acumulada em 12 meses aumentou de 2,4% para 2,6%.
Dólar em alta
A alta do dólar, que chegou a R$ 5,81, também refletiu ao cenário de incerteza sobre a trajetória fiscal do Brasil. A curva de juros futuros (DI) também reagiu a esses temores, com investidores buscando entender qual será o impacto dos cortes de gastos para o controle do endividamento público.
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