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Nesta terça-feira (16), o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou a sessão em leve baixa de 0,16%, aos 129.110,38 pontos — primeira queda em julho —, após uma sequência de 11 altas. O índice havia zerado as perdas no meio da tarde, mas não conseguiu virar para o positivo. No mês, o índice ainda registra alta de 4,20%, reduzindo a perda do ano para 3,78%.
A queda do índice foi influenciada pela baixa nos preços do minério de ferro, que caiu quase 1% em Dalian (China) e 1,55% em Cingapura. Esse movimento impactou as ações da Vale, que caíram 1,05%. A Petrobras também registrou queda (ON -0,51%, PN -0,26%), refletindo a retração do preço do petróleo Brent.
Cenário internacional
O cenário global se mostrou mais favorável, com dois meses consecutivos de dados positivos sobre a inflação nos Estados Unidos, aumentando a percepção de que o Federal Reserve poderá cortar os juros em setembro. No entanto, a curva de juros americana apresentou inclinação, e o dólar se valorizou após eventos políticos recentes, como o atentado contra o ex-presidente Donald Trump.
Cenário doméstico
No Brasil, o mercado segue atento aos desdobramentos fiscais, como a compensação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores. As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a necessidade de cortes de gastos e a taxa de juros também foram foco de atenção. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as declarações do presidente, reiterando o compromisso com o arcabouço fiscal.
Desempenho das ações
Os maiores bancos apresentaram desempenho positivo, com destaque para Santander (Unit +1,55%) e Bradesco ON (+0,70%).
Entre os maiores ganhos do dia ficaram Gerdau (+2,15%), ISA CTEEP (+2,09%) e SLC Agrícola (+2,06%). Na contramão, Pão de Açúcar (-7,94%), Magazine Luiza (-4,88%) e Cogna (-4,15%) tiveram as maiores quedas.
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