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O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (11) em alta de 0,76%, aos 126.521,66 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 20,1 bilhões.
A alta foi impulsionada pela divulgação da inflação de janeiro, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou alta de 0,16%, dentro das expectativas do mercado. O dado trouxe alívio para as taxas de juros e impulsionou a Bolsa.
Apesar da reação positiva, o cenário inflacionário ainda gera preocupações nos investidores, com as projeções do Boletim Focus para 2024 e 2026 subindo a cada semana.
Destaques do Ibovespa
O pregão foi positivo para a maioria das ações, com exceção de Vale (-0,43%). A Petrobras subiu levemente (ON +0,55%, PN estável), enquanto o setor financeiro operou em alta. Itaú ON subiu 1,35%.
Entre as maiores altas, ficaram Carrefour Brasil (+10,08%), Hapvida (+7,26%) e TIM (+6,95%). Do outro lado, Automob (-3,45%), Azul (-3,01%) e CSN (-2,21%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
Durante a sessão, o destaque foi o Carrefour Brasil, que disparou após o anúncio de conversão de suas ações para a matriz francesa, o que pode levar à sua deslistagem da B3.
Taxação do aço
A nova taxação do aço e do alumínio pelos Estados Unidos afetou o setor siderúrgico, com destaque para a CSN, que exporta cerca de 20% de seu volume para o país.
Por outro lado, empresas com menor exposição ao mercado americano, como Usiminas (+3,50%) e Gerdau (+0,97%), mostraram desempenho mais resiliente.
Especialistas apontam que o aumento das tarifas pode dificultar o corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), elevando os custos para empresas e impactando os mercados globais. O cenário de incerteza foi refletido nos índices de Nova York, que tiveram desempenho misto no dia.
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