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O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,41%, aos 134.353,48 pontos, chegando a sua quarta baixa consecutiva. O movimento acontece após o índice atingir recordes históricos na semana passada, quando alcançou 137 mil pontos.
A queda foi impactada principalmente pelo desempenho negativo do minério de ferro e do petróleo, que caíram mais de 4%. A Vale, ação de maior peso no índice, caiu 3,73%. Petrobras PN fechou em baixa de 1,21%, enquanto ON caiu 1,05%.
Os dados econômicos abaixo do esperado nos Estados Unidos também impactaram nossa Bolsa. A divulgação dos Índices de Gerentes de Compras (PMI) industriais da S&P Global e do ISM reacenderam o medo de uma possível recessão, fazendo investidores retirarem dinheiro de mercados emergentes como o Brasil.
PIB surpreende
Por outro lado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil surpreendeu positivamente, com uma expansão de 1,4% no segundo trimestre, superando as expectativas do mercado. O crescimento alimenta a perspectiva de que o PIB brasileiro pode se aproximar ou até superar a marca de 3% em 2024. Apesar disso, o crescimento econômico também aumenta a incerteza sobre a política monetária, especialmente com relação à taxa Selic, atualmente em 10,50% ao ano.
Mercado de ações
O desempenho negativo das commodities foi parcialmente compensado pelo avanço das ações de grandes bancos, com Bradesco (ON +1,43%, PN +1,09%) e Itaú (PN +1,62%) liderando os ganhos do Ibovespa. As empresas do setor de consumo, como Lojas Renner (+1,71%) e Assaí (+2,04%), também se destacaram em meio à queda geral.
Entre as maiores altas do dia ficaram Azul (10,20%), IRB Brasil (5,35%) e Carrefour (3,59%). Do outro lado, 3R Petroleum (-5,28%), Prio (-5,16%) e Grupo Pão de Açúcar (-4,21%) foram as principais baixas da sessão.
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