Ibovespa: Pressões inflacionárias mantêm Bolsa volátil

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (24) praticamente estável, com leve queda de 0,03%, aos 122.446,94 pontos.

A divulgação da prévia da inflação de janeiro, medida pelo IPCA-15, que veio acima do esperado, afetou o desempenho do índice. Resultado que reforçou as preocupações sobre a trajetória de preços e possíveis impactos na política monetária.

“A pressão inflacionária interna, somada a um ambiente externo ainda indefinido, deve manter o Ibovespa volátil no curto prazo”, explicou o economista Christian Larussi, da The Hill Capital, em entrevista ao Estadão Broadcast.

Durante a sessão, o índice oscilou dentro de uma faixa estreita de 713 pontos, atingindo mínima de 122.195,69 e máxima de 122.908,08. Apesar da baixa liquidez — o volume negociado foi de R$ 14,6 bilhões —, o índice fechou a semana com alta acumulada de 0,08% e mantém ganhos de 1,80% no mês.

A próxima semana será decisiva no mercado financeiro, com reuniões de política monetária nos Estados Unidos, Europa e Brasil. Por aqui, teremos a primeira decisão sobre a Selic em 2025, que marca a estreia de Gabriel Galípolo como presidente do Banco Central.

Destaques do Ibovespa

A Vale, ação de maior peso, subiu 1,36%, segurando o índice próximo da estabilidade. Petrobras teve um dia negativo, com as ações ON e PN caindo 0,29% e 0,52%, respectivamente. No setor financeiro, a maioria dos papéis fechou em vermelho, com exceção de Santander (Unit +1,06%).

Entre as maiores altas do dia, ficaram CSN (+5,09%), Cogna (+3,79%) e Totvs (+2,29%). Por outro lado, CVC (-2,73%), Locaweb (-2,73%) e Carrefour (-2,36%), tiveram os piores desempenhos da sessão.

Cenário externo impulsiona mercados

Nos Estados Unidos, os principais índices de ações também enfrentaram uma sexta-feira de queda, mas acumulam ganhos expressivos na semana: Nasdaq (+1,65%), S&P 500 (+1,88%) e Dow Jones (+2,15%).

A redução de incertezas sobre a postura comercial do presidente Donald Trump, em especial quanto às relações com a China, contribuiu para a desvalorização do dólar e maior apetite por risco no exterior.

Desempenho do dólar

O dólar à vista recuou 2,42% na semana, acumulando perdas de 4,23% no mês. A moeda americana fechou esta sexta-feira cotada a R$ 5,9186, com baixa de 0,12%.

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