Inflação (IPC-S) acelera a 0,34% na 1ª semana de janeiro

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,34% na primeira semana de janeiro de 2024. O indicador mostrou aceleração em relação à última semana de dezembro, quando registrou alta de 0,31%, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (9).

No acumulado dos últimos 12 meses, o IPC-S apresenta alta de 3,71%.

Alimentação lidera inflação entre os grupos de despesas

Cinco dos oito grupos de despesas pesquisados apresentaram aceleração:

  • Alimentação: subiu de 1,14% para 1,42%
  • Vestuário: avançou de 0,33% para 1,05%
  • Saúde e Cuidados Pessoais: de 0,34% para 0,46%
  • Transportes: de 0,33% para 0,42%
  • Comunicação: de -0,01% para 0,05%

Já o grupo Habitação foi o único a registrar deflação mais acentuada, passando de -0,46% para -0,87%.

Principais influências no índice

Os itens que mais contribuíram para a alta do IPC-S foram:

  • Café em pó: subiu de 4,59% para 5,64%
  • Gasolina: aumentou de 0,09% para 0,35%
  • Plano e seguro de saúde: manteve alta de 0,55%
  • Salão de beleza: avançou de 1,32% para 1,34%
  • Contrafilé: desacelerou de 6,48% para 5,50%

Por outro lado, itens como tarifa de eletricidade residencial (-2,75% para -5,16%) e batata-inglesa (-16,35% para -15,21%) ajudaram a conter o avanço do índice.

Desempenho por capitais

Entre as sete capitais pesquisadas pela FGV, quatro registraram aceleração no IPC-S:

  • Belo Horizonte: de -0,19% para 0,07%;
  • Brasília: de -1% para -0,79%;
  • Rio de Janeiro: de 0,49% para 0,62%;
  • Recife: de 0,45% para 0,56%.

Por outro lado, Salvador, Porto Alegre e São Paulo apresentaram desaceleração no período.

Perspectivas da inflação para janeiro

Segundo André Braz, economista da FGV, o IPC-S pode encerrar janeiro próximo de 0,10%. Ele destaca que o reajuste nas mensalidades escolares e no transporte público deve pressionar o índice para cima.

Por outro lado, o grupo Habitação deve continuar em queda, devido ao impacto da redução na conta de luz, relacionada ao bônus de Itaipu. A energia elétrica pode reduzir o IPC-S em até 0,50 ponto percentual neste mês.

No grupo Alimentação, Braz observa que a sazonalidade deve continuar impulsionando os preços de alimentos in natura, como hortaliças e frutas.

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