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Com o aumento do uso das redes sociais e aplicativos de relacionamento, surgiu uma nova modalidade de crime conhecida como “Golpe do Amor”. Trata-se de um esquema fraudulento, onde golpistas se passam por potenciais parceiros românticos para enganar vítimas e extorquir dinheiro delas. A tática tem se tornado cada vez mais sofisticada, utilizando-se de histórias emocionantes e perfis falsos para ganhar a confiança das vítimas.
O golpista se apresenta como alguém atraente e financeiramente estável, muitas vezes se passando por estrangeiro. A relação é cultivada online, com trocas de mensagens e imagens, até que o golpista cria uma situação que requer a ajuda financeira da vítima. Sem perceber, a vítima é induzida a realizar transferências bancárias acreditando estar ajudando alguém em necessidade genuína.
Como identificar as armadilhas do golpe do amor?
A metodologia do golpe do amor costuma seguir um padrão específico. Inicialmente, o golpista iniciará contato através de redes sociais, muitas vezes utilizando fotos de pessoas atraentes para criar perfis falsos. As conversas geralmente migram para aplicativos de mensagens como o WhatsApp, onde o golpista tenta extrair informações pessoais e financeiras da vítima.
Um dos sinais claros de alerta é o surgimento de pedidos de dinheiro para situações como liberação de presentes retidos na alfândega ou despesas médicas. Historicamente, os golpistas criam histórias dramáticas, como problemas de saúde ou uma suposta prisão de bens na Receita Federal, para justificar a necessidade da ajuda financeira.
Por que as vítimas caem no golpe do amor?
Muitas vítimas deste golpe são atraídas pela proposta de um relacionamento amoroso e pela promessa de um futuro ao lado de alguém especial. A combinação de vulnerabilidade emocional e a habilidade dos golpistas em manipular sentimentos resulta em um cenário onde a vítima está disposta a acreditar e a agir. Os golpistas não falam muito sobre o passado ou familiares, evitando ao máximo contradições que possam levantar suspeitas.
Além disso, a confiança é reforçada por meio de presentes imaginários e a história de que os bens pessoais do golpista estão a caminho, mas “retidos” devido a taxas ou outras complicações legais. Supostos comprovantes de rastreamento de envios e interações com falsos agentes da Receita Federal são utilizados para dar aparência legítima à fraude.
Como se proteger de golpistas virtuais?
- Desconfie de quem rapidamente demonstra afeto e propõe um relacionamento sério sem conhecê-lo pessoalmente.
- Solicite comprovantes verificáveis como códigos de rastreamento ao enviar um presente ou encomenda.
- A Receita Federal não entra em contato para solicitar pagamentos relacionados a encomendas internacionais.
- Atenção a perfis sem histórico passado ou informações detalhadas sobre família e conexões.
- Consulte sempre fontes oficiais em casos de dúvida, como o contato oficial da Receita Federal.
Como agir caso seja vítima?
Se alguém acredita ter caído no golpe, é crucial interromper qualquer contato com o golpista e não realizar mais transferências. Registrar uma denúncia na polícia local é um passo importante para combater esse tipo de crime. Além disso, entrar em contato com o banco pode ajudar a bloquear futuras transações e proteger as informações financeiras pessoais.
Educar-se e estar ciente dos métodos usados por esses golpistas, bem como disseminar informação sobre esses golpes, pode ajudar a prevenir que outras pessoas se tornem vítimas desse tipo de crime. A conscientização é a melhor defesa contra fraudes emocionais online.
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