La Niña de baixa intensidade não deve alterar muito o verão brasileiro

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

O fenômeno climático conhecido como La Niña tem sido tema de discussões entre meteorologistas devido aos desafios que apresenta em termos de previsão e impacto global. A La Niña se caracteriza por uma ressurgência de águas mais frias do Oceano Pacífico Equatorial, gerando uma série de influências climáticas internacionais. Recentemente, o mundo tem acompanhado o desenvolvimento deste fenômeno, com uma previsão fraca para o final de 2024.

Após a dissipação do El Niño em maio de 2024, uma transição para um estado neutro foi observada, acompanhada de análises sobre a possível chegada da La Niña. Modelos climáticos indicavam uma probabilidade significativa de La Niña ocorrer na última parte do ano, mas a força e o horário preciso da sua aparição têm sido questões de especulação.

O que é a La Niña e como se desenvolve?

A La Niña é a contraparte fria do El Niño, ambos componentes do fenômeno maior conhecido como El Niño-Oscilação Sul (ENOS). Durante este evento, as condições do oceano vêem uma queda nas temperaturas da superfície do mar no Pacífico central e oriental. Esta alteração pode influenciar padrões de vento, precipitação e temperatura ao redor do mundo. Em 2024, a previsão sugeria que a La Niña começaria a se manifestar gradualmente entre outubro e dezembro.

Quais os desafios atuais na previsão da La Niña?

Nos últimos meses, a previsão da La Niña se tornou um desafio considerável para climatologistas. Inicialmente, acreditava-se que o fenômeno se estabeleceria com intensidade moderada, mas as análises posteriores indicaram uma expectativa de intensidade fraca a moderada. Diversos modelos climáticos têm mostrado variações nas previsões, influenciados por fatores complexos como a Teoria do Caos que afeta as previsões climáticas.

Pôr do sol panorâmico quente – Créditos: depositphotos.com / titoOnz

Qual é o impacto esperado da La Niña no clima global?

A intensidade de eventos ENSO (El Niño-Southern Oscillation) como a La Niña afeta diretamente a circulação atmosférica global. Historicamente, fortes eventos de La Niña resultaram em mudanças substanciais nos padrões de temperatura e precipitação. Em 2024, a expectativa de um evento fraco sugere efeitos limitados. Na América do Sul, prevê-se um leve aumento nas chuvas ao norte e uma redução no sul do Brasil durante o verão.

Como a La Niña afetará o Brasil em 2024?

No contexto brasileiro, um evento de La Niña fraco em 2024/2025 deverá ter pouca influência nas temperaturas, que devem se manter acima da média histórica. Enquanto isso, o sul do Brasil pode enfrentar uma temporada de verão com menos chuvas, enquanto o norte pode ver um aumento na precipitação. As previsões europeias também sugerem um verão mais quente e seco em algumas regiões, parcialmente desviado do padrão climático típico da La Niña.

É fundamental acompanhar as atualizações meteorológicas para entender melhor como a La Niña, mesmo que fraca, pode influenciar o clima local e globalmente nos próximos meses. À medida que mais dados se tornam disponíveis, as simulações e análises continuarão a evoluir, fornecendo previsões mais precisas.

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