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As ações do Magalu (MGLU3) acumulam queda de 96,58% e atingem o menor patamar desde novembro de 2020, quando eram negociadas a R$ 272,30, segundo estudo exclusivo realizado pela consultoria Elos Ayta. O Magazine Luiza saiu de um valor de mercado de aproximadamente R$ 170 bilhões, para R$ 6,88 bilhões.
Houve uma desvalorização semelhante dos papéis da empresa em 14 de dezembro de 2015, após seu IPO, quando o papel caiu 93,52% e atingiu seu mínimo histórico de R$ 0,30, enquanto o preço ajustado da ação no IPO era de R$ 4,58. A queda perdurou 56 meses.
No pregão de ontem (23), as ações fecharam em R$ 9,15, chegando ao menor valor em quase quatro anos. Na tarde desta quinta-feira (24), os papéis da empresa avançam 1,75%, cotados a R$ 9,32.
Valorização histórica das ações do Magalu
Assim como o histórico de quedas, a agilidade de recuperação da Magazine Luiza também é destaque. Entre dezembro de 2015, quando as ações da empresa atingiram o nível mais baixo, e novembro de 2020, em sua máxima, as ações tiveram uma valorização de 91,73%, figurando o ranking entre as preferidas do mercado.
Hoje, o movimento negativo se repete — considerando o período desde o recorde de R$ 272,30 até outubro de 2024, os papéis da empresa acumulam uma perda superior à do período entre 2011 e 2015, porém, em um intervalo mais curto, de 47 meses.
Fatores que influenciam a volatilidade das ações
São inúmeros os fatores que influenciam a volatilidade das ações da Magazine Luíza, tanto no contexto nacional, quanto no cenário externo, como as atuais condições do mercado de varejo, inflação, o mercado competitivo no e-commerce, inclusive a complexidade da retomada econômica pós-pandemia.
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