Medina reencontra Igarashi, seu algoz dos Jogos de Tóquio; relembre a polêmica

O destino colocou o japonês Kanoa Igarashi mais uma vez no caminho de Gabriel Medina. O embate pelas oitavas de final do surfe nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 vai ter um sentimento especial para o brasileiro, nesta segunda-feira.

 

Em Tóquio, em 2021, o duelo entre os dois pela semifinal foi marcado por polêmica envolvendo a arbitragem. Medina questionou os critérios adotados pelos juízes depois de perder a bateria para Igarashi por 17,00 a 16,76.

Medina vencia até os minutos finais, quando o japonês passou na frente ao receber 9,33 em um aéreo. A polêmica é que o brasileiro fez uma manobra parecida anteriormente e recebeu “apenas” 8,44.

“É triste quando isso acontece. Muita gente mandou mensagem… É difícil passar o ano treinando, se esforçando, e chegar nisso. Mas minha parte fiz, estou amarradão, fiz o meu melhor, e agora é continuar trabalhando. Têm coisas que não dá para entender, mas tinha que ser assim”, lamentou Medina, na época.

A reclamação do brasileiro foi ironizada por Kanoa Igarashi, que postou a seguinte mensagem na rede social, antigo Twitter: “Bla bla bla (emoji chorando de rir). Chora Chora q tou feliz! Hehehehe”.

Medina, porém, não aceitou a provocação em silêncio. O brasileiro criticou a postura adotada por Igarashi e lembrou que já havia vencido o japonês em outras oportunidades. “Fazer palhaçada depois que ganha é fácil. Todo mundo se respeita no circuito. Ganhei inúmeras vezes dele e nunca brinquei. Prefiro trabalhar em silêncio, fazer o meu e focar”, afirmou o brasileiro.

A derrota de Medina impediu uma final olímpica totalmente brasileira. Isso porque Italo Ferreira havia avançado à decisão, na qual superou Igarashi e se tornou o primeiro campeão olímpico da história do surfe.

O embate entre Medina e Igarashi será na segunda bateria das oitavas de final, marcada para esta segunda-feira, a partir das 14 horas, pelo horário de Brasília. As disputas do surfe na Olimpíada estão acontecendo na praia de Teahupo’o, no Taiti, na Polinésia Francesa.

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