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Moedas têm sido objetos de fascínio por séculos, não apenas pelo seu valor monetário, mas também pela história e singularidade que carregam. Nos últimos tempos, redes sociais como TikTok têm popularizado vídeos sobre moedas que possuem um grande valor entre colecionadores. Mas o que torna uma moeda realmente valiosa? Existem fatores específicos que contribuem para o interesse dos numismáticos, como condição, raridade e peculiaridades de fabricação.
Para que uma moeda se destaque e seja procurada ardentemente, é necessário que ela possua características únicas. Erros de cunhagem, excelente estado de conservação e uma história rara estão entre os atributos que podem elevar seu valor de mercado. Além disso, a quantidade de exemplares em circulação e os metais usados em sua confecção também são fatores críticos a serem considerados.
Como a raridade e a conservação influenciam o valor de uma moeda?
A raridade é, sem dúvida, um dos aspectos mais influentes no valor de uma moeda. Quanto menor a tiragem original, ou quanto mais cedo ela foi retirada de circulação, maior o interesse dos colecionadores. Outro ponto importante é a presença de erros na cunhagem, como defeitos de fabricação ou falhas de gravação, que transformam moedas comuns em peças únicas e cobiçadas.
O estado de conservação é igualmente vital. Moedas bem preservadas, sem arranhões ou desgastes, são muito mais valorizadas no mercado. Utiliza-se a escala de Sheldon para avaliar a condição desses itens, variando de 1 a 70, onde valores mais próximos de 70 indicam peças quase perfeitas, aumentando assim seu apelo entre colecionadores.
O papel dos materiais e história
Materiais com os quais as moedas são feitas também podem aumentar significativamente o seu valor. Metais preciosos como ouro, prata e platina conferem um valor intrínseco devido aos seus próprios preços de mercado. Entretanto, o contexto histórico e a raridade da moeda podem superar até o mais nobre dos metais se a peça em questão tiver um significado especial para colecionadores.
Um exemplo notável dessa interseção de fatores é uma moeda comemorativa dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Embora moedas desse tipo sejam geralmente comuns, uma versão específica fabricada completamente em bronze — e não no padrão de disco bimetálico — tem atraído bastante atenção, elevando seu valor potencial para até R$ 15 mil.
![Moeda comemorativa dos Jogos Olímpicos no Rio 2016 tem valor surpreendente](https://monitordomercado.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Moeda-de-1-real_1733772097610-1024x576.jpg)
Moeda comemorativa do Rio 2016
Essa moeda do Rio 2016, que retrata o esporte “boxe”, destaca-se por sua singularidade de fabricação: um erro de cunhagem a fez inteiramente de bronze, sem o núcleo de aço inoxidável que é típico. Este tipo de variação conhecida como “disco único” faz dela um objeto de desejo no circuito numismático, sob a condição de estar em perfeito estado, ou seja, em “flor de cunho”.
Além dessa variação, outras com pequenas diferenças também possuem valores interessantes. Exemplos incluem moedas com o núcleo cortado, deslocado ou com reverso invertido, que, apesar de não atingirem o valor da primeira, ainda são altamente valorizadas.
Como numismatas avaliam a raridade de moedas?
Numismatas empregam uma combinação de fatores ao avaliar a raridade e o valor de uma moeda. Eles consideram não apenas a quantidade de exemplares disponíveis, mas também erros de fabricação e o histórico de circulação dessas peças. Sites especializados e plataformas sociais como TikTok estão se tornando importantes meios de troca de informações e identificação dessas valiosas moedas entre entusiastas.
Em suma, o valor de uma moeda rara é determinado por uma confluência de raridade, estado de conservação, material de fabricação e o apelo histórico que ela oferece. Estas são alguns dos fatores que levam uma moeda a se tornar um item cobiçado em leilões e entre colecionadores ao redor do mundo.
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