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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o pregão desta terça-feira (14) em alta de 0,25%, aos 119.298,67 pontos, impulsionada principalmente pelas ações da Vale, que valorizaram com a cotação do minério de ferro.
Papéis do setor bancário também fortaleceram o índice, com destaque para o Bradesco, que registrou alta de 2,13% (ON) e 1,87% (PN), após o banco captar US$ 750 milhões por meio da emissão de títulos no mercado internacional.
No mercado internacional, destaque para a abertura da temporada dos balanços pelos bancos e a divulgação dos dados de inflação ao consumidor dos Estados Unidos (EUA) em dezembro, medida pelo CPI, que deve complementar os dados já publicados sobre o índice de preços no atacado (PPI), ditando o ritmo da inflação norte-americana, e dar os primeiros sinais sobre possíveis novos ajustes dos juros.
No Brasil, além das preocupações com o cenário fiscal, o mercado mantém atenção voltada para a divulgação dos dados econômicos sobre a atividade econômica na indústria e no varejo, que mostram uma perda de fôlego em relação aos últimos meses de 2024.
Nesta quarta-feira (15), o dólar abriu em alta de 0,08%, a R$ 6,05 e dólar futuro, na contramão, desvaloriza 0,23%, a R$ 6,06. Os juros futuros também abriram em queda e o Ibovespa futuro sobe 0,25%, aos 120.625 pontos.
Manchetes desta manhã
- Déficit nominal do Brasil vai ficar perto de 9% do PIB em 2025, um dos maiores do mundo (Valor)
- Mudança no Pix não altera regras, mas amplia radar da Receita sobre transações (O Globo)
- Governadores ameaçam não aderir a renegociação depois de vetos de Lula (Folha)
- Governo paga cada vez mais para vender títulos e cobrir gastos (Estadão)
- Déficit nominal do Brasil dispara e se distancia do de países emergentes (Valor)
- ‘Efeito Trump’ deve turbinar desglobalização; como isso pode afetar a economia mundial e o Brasil (Estadão)
Mercado global
As bolsas da Europa operam em alta após a divulgação de uma leitura mais fraca da inflação (2,5%, de 2,6%) e rendimentos dos títulos em pausa antes da divulgação do CPI dos EUA.
Na Ásia, os índices fecharam majoritariamente em queda, em meio às preocupações com novas sanções que podem ser impostas pelos EUA , principalmente às empresas chinesas. No Japão, a queda decorreu de fala do presidente do BoJ, Kazuo Ueda, que ampliou a expectativa por alta dos juros.
Em Seul, o mercado apesentou uma leve reação negativa após a prisão do ex-presidente do país; enquanto Hong Kong foi a exceção dos índices asiáticos, encerrando a sessão desta quarta-feira em alta de 0,34%.
Em Nova York, o S&P 500 futuro sobe 0,1%, FTSE 100, em Londres, avança 0,8%, o Nikkei fechou em queda de 0,1% e o Shanghai -0,4%.
Confira os principais índices do mercado:
- S&P 500 Futuro +0,1%
- FTSE 100 +0,8% CAC 40 +0,3%
- Nikkei 225 -0,1%
- Hang Seng +0,3%
- Shanghai SE Comp. -0,4%
- MSCI World +0,1% MSCI EM +0,1%
- Petróleo WTI +0,3% a US$ 77,75 barril
- Petróleo Brent +0,4% a US$ 80,23 barril
- Futuro do minério em Singapura +0,5% a US$ 100,85
- Bitcoin +0,7% a US$ 97100,25
Commodities
- Petróleo: sobe, mas incerteza sobre impacto de sanções limita ganhos. Brent/mar sob 0,19%, a US$ 80,07 e o WTI/fev avança 0,26%, a US$ 77,70.
- Minério de ferro: fechou em alta de 0,71% em Dalian na China, cotado a US$ 106,73/ton. Em Singapura, os contratos futuros estão em alta de 0,10%, cotados a US$ 100,70/ton. O mercado à vista está em alta de 0,05%, cotado a US$ 99,90/ton
Cenário internacional
Nos EUA, a agenda do dia segue focada na divulgação do CPI dos EUA, às 10h30, com projeção do mercado de alta de 0,4% na comparação mensal. Destaque também para os discursos dos membros do Fed ao longo do dia, como Tom Barkin, Neel Kashkari, John Williams e Austeen Goolsbee. Ainda hoje, no final da tarde, o Federal Reserve (Fed) divulga o Livro Bege.
Cenário nacional
No Brasil, destaque para a divulgação de indicadores econômicos importantes, como o volume de serviços de novembro, que registrou queda de 0,9% de +1,1% em outubro; consenso -0,5%; além da divulgação do resultado primário do Governo Central de novembro às 14h30, com estimativa do mercado de déficit de R$ 6,5 bilhões e vencimento de opções sobre o Ibovespa na B3.
Entre os compromissos do dia, o presidente Lula se reúne hoje com ministros e técnicos em Brasília para discutir sanção e eventuais vetos da regulamentação da reforma tributária, segundo o jornal O Globo.
Destaques no mercado corporativo
- Tenda: teve um avanço de 39,8% nos lançamentos e alta de 17% das vendas líquidas no quarto trimestre.
- Mitre Realty: teve alta de 36,4% dos lançamentos no quarto trimestre.
- B3: informou que o volume médio diário negociado de ações subiu 18,8% em dezembro.
- GOL: Expande voos entre Salvador e Buenos Aires para três frequências semanais em abril.
- Marcopolo: Citi iniciou cobertura com recomendação de compra (preço-alvo: R$ 10).
- Randon: Concluiu aquisição da Dacomsa, por R$ 2,2 bilhões.
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