Morning Call: Super quarta com decisão sobre Selic no Brasil e juros nos EUA sob pressão de Trump

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o pregão desta terça-feira (28) em queda de 0,65%, aos 124.055,50 pontos, pressionado pela queda nas ações da Petrobras, devido à defasagem dos preços internos em relação ao exterior.

O desempenho do índice também foi impactado desvalorização da Vale, que assim como todo o setor de mineração e siderurgia apresentou queda, após a divulgação do relatório do Citi, indicando queda na demanda por minério de ferro e aço na China.

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No mercado internacional, os olhares estão voltados para a decisão sobre os juros dos Estados Unidos, que será anunciado pelo Federal Reserve (Fed) na tarde desta super quarta e, em seguida, para o discurso de Jerome Powell, presidente do Banco Central norte-americano.

Essa decisão do Fed virá sob pressão do recém-empossado presidente, Donald Trump, que declarou provisões para a queda nos juros.

No Brasil, o foco também é a superquarta, porém com o mercado atento às decisões sobre o cenário externo. O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC) deve confirmar a alta contratada de 1pp da Selic, com a estreia de Gabriel Galípolo à frente da autoridade monetária.

A decisão sobre os juros deve impactar tanto o cenário externo quanto o mercado nacional, com o reajuste da taxa básica de juros, a Selic, e assuntos sobre o fiscal ainda no radar, impactando o câmbio e a inflação.

Nesta quarta-feira (29), na expectativa da decisão sobre os juros, o dólar abriu em queda de 0,09%, a R$ 5,86 e o dólar futuro em alta de 0,15%, a R$ 5,86. Os juros futuros abrem perto do ajuste, com viés de alta; enquanto o Ibovespa futuro sobe 0,22%, aos 124.990 pontos.

Manchetes desta manhã

  • Despesa cresce mais que receita no 1º biênio dos atuais governadores (Valor)
  • Reajuste do diesel pressiona governo em meio à alta dos alimentos (O Globo)
  • Arrecadação federal bate recorde em 2024 e atinge R$ 2,65 trilhões (Folha)
  • Alta de preços leva inflação de comida nas capitais a dois dígitos (Estadão)
  • Alta da Selic eleva temor sobre qualidade dos títulos de dívida (Valor)

Mercado global

As bolsas da Europa operam mistas nesta quarta-feira e parte delas atingiram nível recorde na sessão de hoje, após a fabricante de equipamentos para chips ASML saltar 9,25% depois de relatar reservas melhores do que o esperado no 4º trimestre, de 7,09 bilhões de euros (US$ 7,39 bilhões). Na contramão, a LVMH caiu 5%, com o crescimento das vendas do grupo aquém das expectativas, limitando os ganhos gerais no mercado europeu.

Na Ásia, apenas a bolsa de Tóquio abriu neste pregão, enquanto as demais praças do mercado asiático permanecem fechadas durante toda a semana devido ao feriado do ano novo lunar. O índice Nikei registrou alta de 1,02%, impulsionado pelas empresas de chips, após resultados da holandesa ASML.

Em Nova York, o S&P 500 futuro opera com leve alta de 0,1%, Stoxx Europe avança 0,6% e o Nikkei tem alta de 1%.

Confira os principais índices do mercado:

  • S&P 500 Futuro +0,1%
  • FTSE 100 +0,2%
  • CAC 40 -0,2%
  • Nikkei 225 +1%
  • Hang Seng +0,1%
  • Shanghai SE Comp. -0,1%
  • MSCI World +0,1%
  • MSCI EM +0,2%
  • Petróleo WTI -0,9% a US$ 73,07 barril
  • Petróleo Brent -1% a US$ 76,73 barril
  • Futuro do minério em Singapura +1,1% a US$ 104,8
  • Bitcoin +2,3% a US$ 102599,44

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Commodities

  • Petróleo: cai com aumento dos estoques americanos e preocupações com tarifas. O Brent/mar cai 1,02%, a US$ 76,70 e WTI/mar cede 0,99%, a US$ 73,04.
  • Minério de ferro: Negócios seguem fechados em Dalian, em razão do feriado do ano novo lunar. Em Singapura, os contratos futuros estão em alta de 1,01%, cotados a US$ 105,15/ton. O mercado à vista está em leve queda de 0,10%, cotado a US$ 101,55/ton.

Cenário internacional

Nos EUA, a agenda do dia segue esvaziada de indicadores econômicos, com destaque para a divulgação dos resultados das bigtechs Meta, Microsoft, Tesla, IBM e Whirpool, após o fechamento.

O mercado, no entanto, segue com atenção voltada para a decisão sobre os juros pelo Fed, às 16h (horário de Brasília). A previsão do mercado é de uma pausa no ciclo de três cortes seguidos da taxa, ficando em um intervalo entre 4,25% e 4,50%.

Logo após, às 16h30, será a entrevista de Jerome Powell, presidente do Banco Central dos EUA, na expectativa de ter alguma sinalização dos próximos passos da autoridade monetária.

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Cenário nacional

No Brasil, o mercado aguarda com expectativa o ajuste da taxa básica de juros, a Selic, pelo Copom, a partir das 18h30. A expectativa dos especialistas é de um aumento de 1 pp, levando a taxa ao patamar de 13,25% ao ano, considerando o cenário de pressão inflacionária e preocupações com a política fiscal.

Entre os compromissos do dia, o presidente Lula se reúne às 15h em Brasília, com CEOs de bancos e ministros. Segundo o Valor Econômico, para tratar sobre mudanças no crédito consignado.

Destaques no mercado corporativo

  • Petrobras: o Conselho da estatal se reúne hoje para discutir os preços dos combustíveis. De acordo com o Valor Econômico, integrantes do governo avaliam que o reajuste pode ser evitado por algumas semanas se o câmbio e preço do Brent permanecerem mais baixos.
  • Vale: anunciou, depois do fechamento, que a produção trimestral de minério de ferro registrou queda de 4,6% na comparação com o mesmo intervalo de 2023, para 85,3 milhões de toneladas (Mt). Já o volume produzido no acumulado do ano passado, de 327,675 milhões de toneladas (Mt) foi o maior desde 2018.
  • Itaú: comprou 15% da NeoSpace, startup de IA financeira (rodada de US$ 18 mi).
  • Azul: finalizou a reestruturação, captação total de US$ 2,4 bi.
  • Allos: anunciou a recompra de até 10 mi de ações até 2026.
  • Ambipar: capta US$ 400 mi em títulos verdes com vencimento em 2033.

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