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Dois anos após a realização do último concurso, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve contar com um novo certame no próximo ano. A informação foi divulgada durante um programa televisivo na manhã desta quinta-feira (26).
A intenção do governo é abrir um novo concurso de nível superior para suprir o déficit de servidores na Previdência Social. Este foi um dos principais temas abordados na entrevista, que contou com a participação ao vivo de jornalistas de várias partes do Brasil.
Quais são os planos do INSS para novos concursos?
Segundo o ministro da Previdência Social, o déficit de servidores no INSS é um dos fatores que levaram à recente greve da instituição. Para amenizar essa situação, além do novo concurso de nível superior, existe a intenção de convocar mais 500 aprovados do certame realizado em 2022. “Desses concursados de 2022, já somos 1.250 e estamos solicitando mais 500 aprovados de nível médio, que são fundamentais para nós”, explicou o ministro.
No entanto, o ministro destacou que essa convocação depende de uma “autorização especial“, uma vez que o concurso de 2022 já está vencido. “Nós prorrogamos e estamos examinando para que chamemos mais esses 500, mas, no fundo, o que precisamos é fazer concurso de nível superior”, afirmou ele.
Por que a convocação de mais servidores é necessária?
O ministro apontou que a necessidade de mais servidores está gerando insatisfação entre os atuais funcionários do INSS, que se sentem injustiçados por realizarem funções semelhantes às de servidores de nível superior, sem a devida remuneração correspondente. “A situação está gerando ‘dor de cabeça’ e parte dos servidores está se sentindo ‘injustiçada com razão’”, disse ele.
Déficit de servidores como um dos principais motivos para a greve.
Necessidade de realização de um novo concurso de nível superior.
Convocação adicional de 500 aprovados do concurso de 2022, dependendo de autorização especial.
A greve dos servidores do INSS
Os servidores do INSS entraram em greve em julho do ano passado, conforme decisão aprovada em plenária nacional. De acordo com o ministro, a maioria dos estados já normalizou a situação, embora alguns focos de greve ainda persistam. “Foi feito um acordo com uma das representações da categoria e uma segunda deve fazer hoje esse acordo”, afirmou ele.
A greve foi impulsionada pela insatisfação dos servidores com a atual situação no INSS. Muitos deles alegam que acabam fazendo o mesmo trabalho de um servidor de nível superior, mas sem a correspondente remuneração. O ministro reconheceu essa insatisfação e ressaltou a importância de resolver essas questões para o bom funcionamento do INSS.
Quais serão os próximos passos?
Para minimizar as consequências da greve e melhorar o atendimento à população, o ministro destacou que o diálogo e a negociação estão sendo fundamentais. “Temos alguns focos, mas na conversa, no diálogo estamos resolvendo“, disse ele. A expectativa é que até o final do ano todos os estados tenham regularizado a situação.
O novo concurso do INSS e a convocação de mais servidores são medidas essenciais para garantir um atendimento adequado e eficiente. A intenção do governo é realizar esses ajustes o quanto antes, para evitar novas greves e assegurar que o INSS possa cumprir suas funções de forma plena.
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