O carro da Chevrolet que é comercializado na China, tem 163 cv, e faz 21 km/l!

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

Ao completar um século de atuação no Brasil, a GM América do Sul está intensificando seus esforços para a eletrificação dos veículos no mercado local. Em parceria com a SGMW, uma colaboração sino-americana, a empresa busca inserir novas tecnologias híbridas em sua frota. Esta aliança se concentra na adaptação do sistema MHEV chinês, um sistema híbrido leve de 48 volts, já incorporado no modelo Chevrolet Monza na China.

O Chevrolet Monza chinês tem impressionado por seu consumo e potência. Equipado com um motor turbo T330, ele oferece 163 cavalos de potência e torque de 230 Nm, proporcionando uma economia de combustível de até 21 km/l. O interesse da GM em trazer este sistema para o Brasil visa não apenas a introdução de um novo modelo, mas a adaptação tecnológica aos carros nacionais.

O Sistema MHEV no Mercado Brasileiro

A adoção do sistema MHEV pela GM América do Sul não se limita à importação do Chevrolet Monza. A estratégia envolve sua aplicação em modelos já populares no Brasil, como o Chevrolet Tracker, Montana e a linha Onix/Onix Plus. A perspectiva é que este movimento posicione a GM frente a concorrentes que já dominam o setor de híbridos leves, como a Fiat com seus modelos Pulse Hybrid e Fastback Hybrid.

Chevrolet Monza – Foto: Chevrolet / Divulgação

Um dos desafios enfrentados pela GM é o elevado custo de homologação no Brasil. As altas tarifas de importação tornam a operação de trazer modelos estrangeiros de forma direta economicamente inviável. No entanto, a adaptação do sistema MHEV para modelos locais poderia driblar esse obstáculo, reduzindo custos e aumentando a competitividade.

Por Que Trazer o Chevrolet Monza para o Brasil?

Trazer o Chevrolet Monza para o Brasil implica em um embate de mercado contra o Onix Plus, já um líder em seu segmento. Apesar de sua tecnologia superior e possível posicionamento como um sedã de alta tecnologia, o Monza teria de enfrentar desafios relacionados ao custo-benefício e ao espaço de mercado. O modelo ofereceria um pacote robusto, com rodas de liga leve de 16 polegadas e uma dupla tela multimídia de 10,25 polegadas, características que justificam seu valor estimado no Brasil de R$ 150.000.

Além do potencial tecnológico, o Monza serviria estrategicamente para manter os clientes da Chevrolet dentro de sua gama de produtos, impedindo a migração para competidores como o Toyota Corolla híbrido. Ao ocupar uma posição no segmento de sedãs de tecnologia avançada, a GM poderia aproveitar o tempo para desenvolver ainda mais o Onix Plus.

Consumo, Desempenho e Comparação com o Onix Plus

Com um comprimento total de 4.656 mm, o Monza se assemelha em muitos aspectos ao extinto Chevrolet Cruze, apresentando um motor poderoso capaz de atingir até 195 km/h. Seu porta-malas possui capacidade de 405 litros, um pouco menor que os 469 litros do Onix Plus. Este, na sua versão Premier 1.0 turbo, custa R$ 130.590 e é uma alternativa competitiva dentro da Chevrolet.

A estratégia da GM passa por avaliar o mercado e encontrar o equilíbrio entre inovação e popularidade. O futuro da eletrificação em sua frota brasileira terá que considerar não apenas as especificações técnicas, mas também os impactos econômicos e de mercado de cada decisão.

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