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Conhecido por sua raridade e valor elevado, o ródio é um elemento que desempenha um papel fundamental em diversas tecnologias modernas, especialmente em catalisadores automotivos. Atualmente, o preço deste metal precioso supera em quase 20 vezes o valor do ouro, cotado a impressionantes US$ 29.800 por onça.
A maior parte deste metal precioso é produzida em operações de mineração especializadas na África do Sul e na Rússia. No entanto, problemas como greves e instabilidade política têm dificultado a produção contínua e confiável, conduzindo a uma situação de escassez preocupante.
Por que o Ródio é tão valioso?
O usuário se destaca principalmente pela sua aplicação em catalisadores automotivos. Esses dispositivos são essenciais para reduzir as emissões nocivas de veículos, tornando-os menos poluentes e mais aceitáveis em termos ambientais. O elemento não só ajuda a purificar gases nocivos gerados pela combustão interna dos motores, mas também garante maior eficiência no processo.
Alternativas e soluções frente à escassez do Metal
Diante da escassez deste metal precioso, especialistas da área estão buscando alternativas para diminuir a dependência do ródio. Uma das estratégias abordadas é a reciclagem de catalisadores automotivos já utilizados, oferecendo uma segunda vida útil ao ródio que ainda podem conter. Além disso, há incentivos crescentes para a investigação e desenvolvimento de novos materiais que possam substituir o ródio em diversas aplicações.
Oportunidades de exploração de Ródio no Brasil
No Brasil, embora a exploração de ródio ainda esteja em fases iniciais, há potencial significativo. O país já possui operações de mineração de platina e níquel, e o ródio frequentemente aparece como um subproduto nestas atividades. Explorar esse potencial pode representar uma nova e valiosa fonte de receita para o setor mineral nacional.
Em resumo, a situação atual do ródio destaca sua importância e a urgência em encontrar soluções sustentáveis para a sua escassez. Com os preços atingindo patamares recordes, a indústria global está em alerta, buscando estratégias que assegurem a continuidade de sua disponibilidade, sem comprometer as futuras necessidades de mercado.
O que significa o sigla Onça para metais preciosos?
A sigla “onça” (oz) é uma unidade de medida de massa utilizada para metais preciosos, como ouro e prata. Ela tem origem no sistema de pesos romano, onde a onça era uma unidade equivalente a 1/12 de uma libra.
Atualmente, existem dois tipos de onça utilizados para metais preciosos:
Onça avoirdupois (oz avdp): Equivalente a 28,3495 gramas, é utilizada para pesar a maioria dos produtos, incluindo metais não preciosos.
Onça troy (oz t): Equivalente a 31,1035 gramas, é utilizada exclusivamente para pesar metais preciosos, como ouro, prata, platina e paládio.
A onça troy é a unidade de medida mais comum para negociações e cotações de metais preciosos no mercado internacional. Por exemplo, quando você vê o preço do ouro cotado em dólares por onça, está se referindo à onça troy.
A utilização da onça troy para metais preciosos remonta à Idade Média, quando a cidade francesa de Troyes se tornou um importante centro de comércio de ouro e prata. O sistema de pesos troy, que incluía a onça troy, foi adotado para padronizar as medidas e facilitar as transações comerciais.
É importante destacar que a onça troy é diferente da onça avoirdupois, que é utilizada para pesar a maioria dos produtos. Portanto, ao lidar com metais preciosos, é fundamental prestar atenção à unidade de medida utilizada para evitar erros de cálculo.
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