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Bolsas no exterior operam em alta, ao fim de uma semana que começou com forte aversão ao risco com alta do iene, queda de mais de 12% do Nikkei e temor do mercado de desaceleração econômica dos EUA.
A agenda de hoje está esvaziada, mas mercado aguarda próxima semana de indicadores econômicos para visualizar o desempenho dos EUA. O S&P 500 futuro sobe 0,2%, Stoxx Europe +0,7%, Nikkei fechou em alta de 0,6% e o Shanghai caiu 0,3%.
• S&P 500 Futuro +0,2%
• STOXX 600 +0,7%
• FTSE 100 +0,5%
• Nikkei 225 +0,6%
• Hang Seng +1,2%
• Shanghai SE Comp. -0,3%
• MSCI EM +1,6%
• Dollar Index -0,2%
• Yield 10 anos -3,3bps a 3,9551%
• Petróleo WTI +0,3% a US$ 76,44 barril
• Futuro do minério em Singapura +1,4% a US$ 100,9
• Bitcoin +1,9% a US$ 60682,55
A agenda da próxima semana tem PIB da zona do euro, inflação ao consumidor (CPI) dos EUA e produção industrial e vendas no varejo da China na quarta-feira (14), vendas no varejo e produção industrial dos EUA na quinta-feira (15) e índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan na sexta-feira (16).
Na China, a inflação ao consumidor (CPI) subiu 0,5% em julho, acima do esperado pelo mercado, de 0,4%, e a inflação ao produtor (PPI) recuou 0,8%, contra expectativa de queda de 0,9%. No México, o banco central reduziu os juros em 0,25 ponto percentual.
O petróleo opera de lado, com o WTI a US$ 76,5 o barril e o brent a US$ 79,2, com mercado ainda de olho nas tensões entre Israel e Irã. Já o futuro do minério de ferro avança 1,4% em Singapura, a US$ 100,9 a tonelada, em recuperação após quedas recentes e com dados de alta da inflação da China, o que pode indicar retomada do consumo.
O bitcoin avança 1,9%, a US$ 60,7 mil.
Brasil
O IBGE divulga hoje, às 9h, o IPCA de julho, com projeção do BTG Pactual de alta de 0,34% na comparação mensal e de 4,46% na anual. Se confirmado, o IPCA de julho acelerará na comparação com junho, quando atingiu 0,21% m/m e 4,23% a/a.
Na próxima semana, a agenda tem volume de serviços de junho na terça-feira (13), vendas no varejo na quarta-feira (14), Pnad contínua na quinta-feira (15) e IBC-Br de junho na sexta-feira (16).
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala em evento hoje, às 12h. Ontem, o diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo, reiterou que todos os diretores “estão dispostos a fazer aquilo que for necessário para perseguir a meta de inflação”.
A fala de Galípolo levou a uma abertura da curva de juros ontem. Já o dólar caiu 0,90%, a R$ 5,57, e o Ibovespa valorizou 0,90%, os 128.661 pontos, com melhora global do apetite ao risco e alta de ações de empresas que divulgaram balanços.
Empresas
A Petrobras reportou prejuízo de R$ 2,6 bilhões no 2T24, diante do efeito contábil da valorização do dólar e da provisão de US$ 2,1 bilhões em acordo com o Carf. A receita teve alta de 7,4%, para R$ 122,25 bilhões, e a empresa anunciou R$ 13,6 bilhões em dividendos (R$ 1,053 por ação). A teleconferência de resultados acontece hoje, às 11h.
A Sabesp teve lucro de R$ 1,21 bilhão no 2T24, alta anual de 62,6%. A Magazine Luiza lucrou R$ 23,6 milhões no 2T24, revertendo o prejuízo um ano antes. A B3 reportou lucro de R$ 1,2 bilhão no 2T24, alta de 18%. A Suzano teve prejuízo de R$ 3,8 bilhões no 2T24, contra lucro de R$ 5 bilhões no mesmo período do ano passado.
Para hoje estão previstos os resultados do banco ABC Brasil, antes da abertura, e da M. Dias Branco, após o fechamento.
Imagem: Divulgação
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