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Hoje é dia de PCE de julho dos EUA, o principal indicador de inflação observado pelo Federal Reserve (Fed). Porém, o Fed já sinalizou que a inflação é um risco mais controlado para a condução da política monetária, com foco agora no mercado de trabalho.
O PCE será divulgado às 9h30, com estimativa do mercado para o núcleo de 0,2% na comparação mensal. O S&P 500 futuro sobe 0,4%, Stoxx Europe avança 0,3%, o Nikkei fechou em alta de 0,7% e o Shanghai +0,7%.
• S&P 500 Futuro +0,4%
• STOXX 600 +0,3%
• FTSE 100 +0,4%
• Nikkei 225 +0,7%
• Hang Seng +1,1%
• Shanghai SE Comp. +0,7%
• MSCI EM +0,5%
• Dollar Index -0,1%
• Yield 10 anos -0,8bps a 3,8538%
• Petróleo WTI +0,1% a US$ 75,96 barril
• Futuro do minério em Singapura -1% a US$ 100,75
• Bitcoin +0,1% a US$ 59576,5
Na zona do euro, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 2,2% em agosto, em base anual, em linha com o esperado pelo mercado.
A agenda desta sexta-feira tem ainda ISM de agosto dos EUA, às 10h45, índice de sentimento do consumidor de agosto da Universidade de Michigan, às 11h, e PMI industrial e de serviços de agosto da China, às 22h30.
Na próxima semana, a agenda internacional tem como destaques os dados do mercado de trabalho dos EUA, com relatório Jolts de julho na quarta-feira (4), relatório ADP de agosto na quinta-feira (5) e payroll na sexta-feira (6).
Na segunda-feira (2) é feriado nos EUA, com mercados fechados. Na China, PMI composto de agosto sai na terça-feira (3) e, na zona do euro, PMI será informado na quarta-feira (4).
O petróleo opera de lado, com o WTI a US$ 75,9 o barril e o brent a US$ 79,2. Ontem, petróleo teve alta de quase 2% com dados dos EUA e agravamento das interrupções na oferta na Líbia.
Já o futuro do minério de ferro cai 1%, a US$ 100,75 a tonelada, com mercado na expectativa de dados da China. O UBS projeta crescimento de 4,6% do PIB chinês em 2024 e de 4% em 2025. O bitcoin sobe 0,1%, a US$ 59,6 mil.
Brasil
O destaque na agenda de hoje fica com a taxa de desemprego de julho e leilão de dólar à vista pelo Banco Central.
A taxa de desemprego consta na Pnad contínua, que será informada pelo IBGE às 9h, e deve ter ficado em 6,8%, ante 6,9% em junho, segundo projeção do BTG Pactual.
Mais cedo, às 8h30, o Banco Central informou o resultado primário do setor público consolidado de julho. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de eventos em SP às 11h e 15h30. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa dos mesmos eventos às 14h e 18h.
O dólar avançou 1,2% ontem, a R$ 5,623, com força global da moeda americana e fatores técnicos, como a formação da Ptax de fim de mês, que acontece hoje.
O Banco Central realiza hoje, às 9h30, leilão de venda de dólar no mercado à vista de até US$ 1,5 bilhão. Segundo notícias, o leilão ocorre com o rebalanceamento do ETF MSCI Brazil (EWZ), que deve gerar fluxo de saída hoje, além da volatilidade com a formação da Ptax.
O Ibovespa recuou 0,95% ontem, aos 136.041 pontos, e caminha para fechar agosto com valorização expressiva. Até ontem, a alta acumulada era de 6,6%.
Destaque ontem para a queda de 24% das ações da Azul com notícias de negociações com credores.
Na próxima semana, agenda no Brasil tem como destaques o PIB do 2º trimetre, na terça-feira (3) e produção industrial de julho na quarta-feira (4).
Em Brasília, o ministério do Planejamento e Orçamento deve enviar hoje à noite o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 ao Congresso. Já a entrevista coletiva com os detalhes deve acontecer na segunda-feira (2).
A regulamentação da reforma tributária deve ser aprovada neste ano e os impactos na economia devem ser sentidos a partir de 2027, segundo Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda.
Empresas
O presidente da Azul, John Rodgerson, afirmou, em entrevista ao Valor, que a empresa avança no processo de renegociação com grupo de credores e descarta um pedido de recuperação judicial nos EUA (Chapter 11). A S&P Global elevou o rating da Eletrobras de “BB-” para “BB”, com perspectiva estável.
O X (ex-Twitter) informou esperar que o ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio da plataforma no Brasil, publicou a Bloomberg.
Imagem: Divulgação
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