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As recentes divulgações de inflação nos Estados Unidos impactaram diretamente o desempenho dos mercados financeiros nesta semana. Ontem, a inflação ao produtor apresentou resultados melhores que o esperado, o que gerou expectativas positivas entre os investidores. Hoje, a inflação ao consumidor veio dentro das previsões dos analistas, mas trouxe à tona a preocupação sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed) em relação às taxas de juros.
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Possíveis cortes na taxa de juros pelo Fed
Com esses dados, a principal dúvida no mercado agora é se o Fed cortará as taxas de juros em 25 ou 50 pontos base na reunião de setembro. A expectativa em torno dessa decisão impulsionou o desempenho das principais bolsas americanas. O índice Dow Jones subiu 0,65%, superando a marca dos 40 mil pontos, enquanto o S&P 500 registrou alta de 0,38% e o Nasdaq teve uma leve valorização de 0,03%.
Localiza despenca após resultados do 2º trimestre
No Brasil, o destaque foi a queda expressiva de 17% nas ações da Localiza. A empresa divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2024, que surpreenderam negativamente o mercado. O prejuízo da companhia foi mais de seis vezes maior em comparação ao segundo trimestre de 2023, e a margem EBITDA ficou bem abaixo das expectativas.
Além disso, a Localiza reportou uma baixa contábil de quase R$ 2 bilhões em sua base de ativos, com uma pequena parcela desse valor relacionada às chuvas intensas no Rio Grande do Sul. Este impacto, principalmente relacionado a carros sinistrados, foi muito acima das projeções dos analistas, resultando na queda acentuada das ações.
Cemig se destaca com dividendos bilionários
Por outro lado, a Cemig foi um dos destaques positivos do dia, com suas ações subindo quase 8% após a divulgação dos resultados do segundo trimestre. Apesar do resultado operacional ter vindo dentro do esperado, a aprovação da distribuição de mais de R$ 1,4 bilhão em dividendos surpreendeu positivamente os investidores, fazendo com que a ação fechasse o dia cotada a R$ 11,96.
Ibovespa em alta, próximo à máxima histórica
No cenário geral, o Ibovespa registrou sua sétima alta consecutiva, subindo 0,55% e fechando acima dos 133 mil pontos. A Petrobras foi um dos principais motores dessa alta, com suas ações subindo quase 3%. A influência dos dados de inflação nos EUA também foi sentida positivamente na bolsa brasileira, que está próxima de renovar sua máxima histórica, situada ligeiramente acima dos 134 mil pontos.
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