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Os índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira (21), após o feriado de Martin Luther King. O movimento foi impulsionado por declarações do presidente Donald Trump, que assumiu oficialmente o segundo mandato.
Entre os anúncios, Trump decidiu adiar a imposição de tarifas específicas à China, mas confirmou que, a partir de 1º de fevereiro, aplicará impostos de 25% sobre produtos do Canadá e México. Essas medidas reforçam os riscos de volatilidade nos mercados financeiros, já que os investidores seguem atentos à ausência de uma narrativa clara sobre restrições comerciais.
Além disso, o presidente informou que declarará emergência nacional na fronteira sul dos EUA, com foco em interromper entradas ilegais e deportar estrangeiros em situação irregular.
Bolsas americanas em alta
As medidas anunciadas foram interpretadas como um estímulo à economia americana, o que impulsionou os principais índices acionários do país:
- Nasdaq: alta de 0,64%
- S&P 500: alta de 0,88%
- Dow Jones: alta de 1,03%
Dólar e juros no Brasil
Enquanto isso, no Brasil, o dólar seguiu estável, mas permaneceu acima dos R$ 6,00. A curva de juros futuros apresentou alta em todos os vencimentos, refletindo preocupações com o cenário fiscal e a inflação no país.
Outro destaque foi o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à isenção tributária dos fundos imobiliários. Com a decisão, os rendimentos desses fundos podem passar a ser taxados, caso o Congresso Nacional aprove a medida. O mercado avalia o impacto potencial dessa mudança, especialmente no segmento de investidores pessoa física.
Ibovespa avança, Vivara é destaque
No mercado doméstico, o Ibovespa fechou em alta de 0,39%, mesmo com quedas em ações de grande peso, como Vale e Petrobras. A performance positiva de outras empresas compensou essas perdas.
Entre os destaques do dia está a Vivara, que anunciou Elias Leal Lima como novo diretor financeiro, encerrando quase um ano sem um executivo permanente na função. A ação da joalheria subiu cerca de 2% no pregão, sendo bem recebida pelos analistas.
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