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Entenda tudo o que vai movimentar o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta segunda-feira (16), com o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Podcasters. Ou ouvir clicando abaixo:
Após uma semana de volatilidade, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, inicia esta semana com 134 mil pontos.
Na última sexta-feira (13), o índice conseguiu reverter uma sequência de quedas, fechando no azul. O destaque da semana passada foi a Vale, que acumulou uma alta de 3%, contribuindo significativamente para o desempenho positivo do mercado.
Dólar oscila e fecha semana próximo de R$ 5,57
O dólar, que oscilou entre R$ 5,50 e R$ 5,60 ao longo da última semana, começa a segunda-feira cotado em R$ 5,57.
A moeda americana segue monitorada de perto pelos investidores, uma vez que as decisões sobre os juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos podem influenciar diretamente seu comportamento.
Expectativa sobre corte de juros nos EUA e Brasil
O grande tema da semana no mercado financeiro será a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorre na quarta-feira (18).
Existe uma expectativa de que o Banco Central brasileiro inicie um ciclo de cortes na taxa Selic. Atualmente em 13,75%, a taxa de juros pode sofrer um corte de 0,25% a 0,50%, de acordo com analistas.
Nos Estados Unidos, a decisão do Federal Reserve (Fed) também gera grande atenção. O mercado está dividido entre a expectativa de um corte de 0,25% ou de 0,50% na taxa de juros americana.
A redução nos juros dos EUA pode impactar diretamente o fluxo de capital para países emergentes, como o Brasil, e alterar a dinâmica do mercado cambial e de ações.
Dados econômicos e déficit fiscal no radar
Além das decisões de política monetária, os investidores também estarão atentos a outros indicadores econômicos. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que funciona como uma prévia do PIB, mostrou uma queda de 0,4% na última leitura, atribuída a fatores sazonais, principalmente no setor extrativista.
Outro ponto de atenção é o déficit fiscal brasileiro. O governo projeta um déficit de R$ 66 bilhões para 2024, mas existe uma divergência de cerca de R$ 40 bilhões entre as estimativas do Banco Central e do Ministério da Fazenda, devido ao impacto da desoneração da folha de pagamento, em discussão desde a pandemia.
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