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A Bolsa de Valores brasileira encerrou o pregão de ontem (4) perto da estabilidade, em 126 mil pontos, pressionado pelas quedas de Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3).
Apesar do desempenho morno, o índice acumula uma alta de 0,3% na semana, mas segue com queda de mais de 5% no ano. O mercado ainda demonstra cautela quanto à possibilidade de reversão desse cenário até o fim de 2024.
Se você quer saber tudo sobre as repercussões nos mercados e acompanhar as movimentações desta quinta-feira (5), acompanhe agora o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado, apresentado por Lucas Rocco, CEO da Wise Investimentos | BTG Pactual.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Podcasters. Ou ouça clicando abaixo:
Dólar elevado e impactos do mercado internacional
O dólar fechou em R$ 6,05, próximo de suas máximas históricas, mas registrando a segunda queda consecutiva. Rocco explicou que o cenário internacional, com dados mais positivos da economia norte-americana, como a estabilidade nos preços e no mercado de trabalho, aumenta as chances de um corte nos juros nos Estados Unidos.
“Juros mais baixos enfraquecem o dólar globalmente, e isso trouxe algum alívio ao real, mas o movimento ainda é limitado pela percepção de risco local”, afirmou o executivo.
Mudanças na Petrobras e petróleo em alta
As ações da Petrobras foram destaque no pregão, impulsionadas pela expectativa de mudanças na presidência do conselho da empresa. Segundo Rocco, o mercado segue atento à política de distribuição de dividendos da estatal, o que contribuiu para a resiliência dos papéis.
O comportamento do petróleo também influenciou no desempenho da companhia. Após quedas na semana passada, o barril voltou a ser negociado em torno de US$ 69, com leve alta de 0,7% ontem.
Avanço no pacote fiscal
No Congresso, o governo conseguiu aprovar a urgência de seu pacote fiscal com 260 votos, apenas três a mais que o necessário. O pacote, que inclui uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) e um projeto de lei, prevê uma economia de R$ 375,1 bilhões até 2030, segundo estimativas oficiais.
Segundo Rocco, a aprovação reflete uma tentativa do governo de alinhar as contas públicas, mas o mercado ainda questiona a viabilidade de atingir as metas fiscais sem novos ajustes. “Ainda é cedo para dizer se as medidas serão suficientes, considerando especialmente a pressão política sobre o orçamento”, afirmou o executivo.
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