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O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. E nesta terça-feira (4), o Ibovespa encerrou em queda de 0,65%, mantendo-se acima dos 125 mil pontos.
O principal índice da Bolsa brasileira foi pressionado pela desvalorização das ações da Petrobras, enquanto o cenário internacional positivo ajudou a limitar as perdas.
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Dólar cai para menor nível do ano
O dólar teve forte queda no dia, recuando quase 2% e encerrando a R$ 5,77, atingindo o menor patamar desde o início do ano. O movimento ocorreu em meio à reação dos investidores à ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Ata do Copom e juros futuros
Na semana passada, o Copom elevou a taxa Selic para 13,25% e indicou a possibilidade de um novo aumento de um ponto percentual na próxima reunião, marcada para março.
A ata divulgada nesta terça-feira trouxe um tom mais duro do que o comunicado anterior, elevando a percepção de que o Banco Central pode manter uma política monetária mais restritiva por mais tempo.
Esse tom mais agressivo impactou os juros futuros. Nos últimos dias, as taxas vinham caindo, mas reverteram a tendência ao longo do pregão e encerraram em alta. O Itaú avaliou que o Copom segue monitorando a evolução da atividade econômica, do câmbio e das expectativas de inflação, sem deixar claro qual será a prioridade nas próximas decisões.
Inflação no radar
A inflação segue como um fator determinante para a política monetária. Os dados de janeiro serão divulgados em 11 de fevereiro e as projeções indicam uma alta de 1,40% no índice de preços ao consumidor, o que, se confirmado, será a maior variação para o mês na série histórica.
Petrobras lidera negociações, mas fecha em queda
As ações da Petrobras foram as mais negociadas no pregão pelo segundo dia consecutivo, refletindo a reação do mercado ao relatório de produção e vendas do quarto trimestre de 2024. O documento, visto como uma prévia do balanço financeiro que será divulgado neste mês, não impediu que os papéis da companhia recuassem mais de 1%.
Mercado internacional e guerra comercial
Nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York registraram fortes altas, recuperando as perdas da semana passada. O Dow Jones subiu 0,30%, o S&P 500 avançou 0,72% e o Nasdaq disparou 1,35%.
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O mercado continua acompanhando os desdobramentos das políticas comerciais do governo norte-americano. Após um acordo temporário de suspensão de tarifas com México e Canadá, os investidores aguardam um possível avanço nas negociações com a China. No entanto, nesta terça-feira, o governo chinês anunciou retaliações, impondo tarifas sobre produtos dos Estados Unidos, incluindo o setor de energia.
O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou inicialmente que conversaria com o líder chinês nas próximas 24 horas, mas depois declarou não ter pressa para as negociações, aumentando a incerteza sobre os próximos passos da guerra comercial.
Podcast
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