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O concurso da Polícia Penal do Rio de Janeiro, um dos mais aguardados no estado, alcançou um impressionante número de inscrições. A fase preliminar registrou mais de 39 mil candidatos interessados em uma das 300 vagas disponíveis, destinadas ao cargo de inspetor de Polícia Penal. Destacando-se pela concorrência acirrada, a seleção abrange diversas categorias com oportunidades específicas para homens e mulheres.
Divididas entre ampla concorrência e cotas, as vagas contemplam pessoas com deficiência, negros, indígenas e candidatos de baixa renda. Com o término do prazo inicial de inscrição em dezembro de 2024 e uma prorrogação subsequente, o concurso gerou um aumento significativo no número de interessados em poucos dias. Este cenário ressalta a alta demanda por cargos na segurança pública, incentivada por oportunidades atrativas no setor.
Como estão distribuídas as vagas para o concurso?
A distribuição das 300 vagas anunciadas para o concurso é cuidadosamente segmentada para equilibrar a representação e atender diretrizes legais e administrativas. Dos 240 postos destinados aos homens, a ampla concorrência fica com a maior parte, seguida das cotas devidamente distribuídas para promover a inclusão.
Homens: 156 vagas para ampla concorrência, 12 para pessoas com deficiência, 48 para negros e indígenas, e 24 para hipossuficiência econômica.
Mulheres: 39 vagas para ampla concorrência, 3 para pessoas com deficiência, 12 para negros e indígenas, e 6 para hipossuficiência econômica.
Esta divisão reflete a busca por diversidade e equidade nas ocupações públicas, ajustando a disponibilidade de vagas às exigências sociais e legais.
Quais são as etapas do concurso Polícia Penal RJ?
O concurso é composto por múltiplas etapas, projetadas para avaliar habilidades, conhecimentos e aptidões dos candidatos. A jornada inicia-se com uma prova objetiva, marcada para fevereiro de 2025, seguida por testes físicos, exames médicos e psicológicos. Adicionalmente, candidatos a vagas específicas passarão por processos de verificação de critérios como deficiência, identidade racial e condição econômica.
Prova objetiva
Teste de Aptidão Física (TAF)
Exame médico
Verificação da deficiência, identidade e hipossuficiência econômica
Exame psicológico
Além disso, aqueles que avançarem serão submetidos a uma investigação social e um curso de formação, partes essenciais para preparar os futuros inspetores para suas funções na administração penitenciária.
O que esperar da prova objetiva do concurso?
A prova objetiva, elemento central na seleção, está estruturada para abranger um amplo leque de conhecimentos essenciais para a função. Os candidatos enfrentarão 80 questões de múltipla escolha, distribuídas em dois blocos principais, de acordo com áreas de conhecimento específicas.
Bloco 1: Conhecimentos Gerais
Língua Portuguesa: 25 questões
Informática: 10 questões
Raciocínio Lógico: 5 questões
Bloco 2: Conhecimentos Específicos
Direito Constitucional: 6 questões
Direito Administrativo: 6 questões
Direito Penal e Legislação Especial: 6 questões
Direito Processual Penal: 6 questões
Direitos Humanos: 6 questões
Legislação Específica para o cargo: 10 questões
A realização das provas ocorrerá em várias cidades do estado, garantindo uma logística que acomode o grande número de participantes em centros preparados para tal evento.
Qual o próximo passo para os candidatos aprovados?
Os candidatos aprovados na etapa inicial, posicionados entre os 4.200 melhores classificados, serão convocados para os testes subsequentes. A Secretaria de Administração Penitenciária coordena essa segunda fase, que é crucial para garantir que as pessoas selecionadas estejam aptas para o exercício das atividades de segurança. Este processo finaliza a jornada de preparação dos novos inspetores que irão contribuir para a Justiça e segurança no estado do Rio de Janeiro.
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