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Os preços do petróleo registraram queda na manhã desta terça-feira (9), após o furacão Beryl ter causado menos danos do que o esperado nos Estados Unidos. Nos últimos dias, a tempestade perdeu força e virou uma tempestade tropical após atingir a costa do Texas.
Os efeitos não foram tão significativos para as principais refinarias ao longo da Costa do Golfo dos EUA, conforme os mercados esperavam, resultando numa perda em torno de 0,5% para o Brent/setembro e para o WTI/agosto.
A diminuição da atividade de refino e a evacuação de alguns locais de produção geraram preocupações iniciais, mas o impacto real foi menor do que o previsto. Essa região é responsável por 40% da produção de petróleo bruto dos EUA, o que explica a apreensão do mercado.
Impactos na produção do petróleo e refino
O alívio nas preocupações com a interrupção da produção na Costa do Golfo trouxe uma queda nos preços do petróleo. O Brent para setembro — considerado como referência internacional —, está cotado a US$ 85,25, registrando uma queda de 0,58%, às 10h40. Já o WTI para agosto, referência nos Estados Unidos, está cotado a US$ 81,87, com uma queda de 0,56%.
Segundo analistas do banco holandês ING, em nota a clientes, “o pior do furacão Beryl parece ter passado e agora o mercado aguarda uma avaliação dos danos à infraestrutura energética ao longo da costa texana”. Além disso, eles afirmaram que as primeiras indicações são de que a maior parte da infraestrutura ficou ilesa.
Preocupações no Oriente Médio
Além dos eventos nos EUA, o mercado está atento ao cenário no Oriente Médio. Ontem, os preços do petróleo se estabilizaram com esperanças de um possível acordo de cessar-fogo em Gaza, negociados por Catar e Egito. Qualquer avanço nesse sentido pode trazer mais estabilidade para os preços do petróleo, que são altamente sensíveis a conflitos na região devido à sua importância na produção global de energia.
Imagem: Piqsels
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