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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,13% em setembro, registrando a menor alta desde julho de 2023, quando o índice recuou 0,07%. O indicador considerado a prévia da inflação oficial brasileira dá sequência à desaceleração recente, após avanço de 0,19% em agosto.
No acumulado do ano, o IPCA-15 registrou um aumento de 3,15%, enquanto nos últimos 12 meses a alta foi de 4,12%, abaixo dos 4,35% registrados até agosto.
Transportes registram deflação em setembro
Dois dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentaram queda em setembro, conforme divulgado pelo IBGE.
O grupo de Transportes recuou 0,08%, resultando em uma contribuição negativa de -0,02 ponto percentual para o índice, enquanto o grupo de Despesas Pessoais teve uma leve queda de 0,04%, com impacto neutro na variação do IPCA-15.
A retração do grupo de Transportes foi puxada pela queda de 0,64% nos combustíveis, com destaque para a gasolina, que caiu 0,66%, e o etanol, com recuo de 1,22%.
Sete grupos do IPCA-15 subiram no mês
Sete grupos apresentaram alta de preços no mês. Alimentação e bebidas subiu 0,05%, contribuindo com 0,01 ponto percentual. O destaque foi Habitação, que avançou 0,50%, com impacto de 0,08 ponto percentual, sendo o principal responsável pela alta de 0,13% no índice geral.
O grupo Alimentação e bebidas havia caído 0,80% em agosto. A alimentação no domicílio recuou levemente em 0,01%, após queda de 1,30% no mês anterior. Já a alimentação fora do domicílio teve alta de 0,22%, menor que o avanço de 0,49% registrado em agosto.
O destaque no grupo de Habitação foi o aumento de 0,84% nas tarifas de energia elétrica residencial, impulsionado pela entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha, patamar 1, a partir de 1º de setembro. Além disso, houve redução de tarifas em Belém e reajuste em Porto Alegre, mas a energia elétrica ainda liderou o ranking de pressões sobre o IPCA-15, com uma contribuição de 0,03 ponto percentual.
Outros grupos com aumentos incluem: Educação (0,05%, impacto neutro); Artigos de residência (0,17%, impacto de 0,01 p.p.); Saúde e cuidados pessoais (0,32%, impacto de 0,04 p.p.); Vestuário (0,12%, impacto de 0,01 p.p.); e Comunicação (0,07%, sem impacto).
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