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O Brasil é um país de dimensões continentais e, consequentemente, abriga uma diversidade econômica considerável. Recentemente, um levantamento feito pelo portal Brasil 61 revelou que 92 cidades brasileiras possuem orçamentos bilionários, distribuídas em todas as regiões do país. Estas cidades respondem por uma grande parcela da população e do PIB nacional, evidenciando sua importância econômica.
Neste artigo, exploraremos algumas dessas cidades, distribuídas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, destacando suas principais características e setores que impulsionam suas economias. Vamos conhecer melhor como essas cidades se tornam gigantes econômicos e contribuem para o desenvolvimento do Brasil.
Por Que São Paulo é o Estado com Mais Cidades Bilionárias?
Palavras feita de cubos cercados por blocos com letras Foto: depositphotos.com / AndrewLozovyi
São Paulo lidera a lista com 29 cidades bilionárias, sendo o estado com o maior número de municípios nesta posição. Entre os destaques está Barueri, conhecida por possuir áreas como Alphaville e Tamboré que concentram um grande número de empresas e indústrias.
De acordo com o Sebrae, os setores que mais empregam em Barueri são os serviços de escritório e apoio administrativo, além dos serviços de tecnologia da informação. Essa diversificação é uma das chaves para o sucesso econômico da região, que consegue atrair investimentos e oportunidades de negócio.
O Agronegócio Impulsiona as Cidades do Centro-Oeste?
A região Centro-Oeste tem sete cidades bilionárias, com destaque para Rio Verde em Goiás. A economia de Rio Verde é fortemente baseada no agronegócio, especialmente na produção de grãos e nas agroindústrias, como confirmado pelo governo de Goiás.
Rio Verde: Um Exemplo de Sucesso no Agronegócio
Rio Verde lidera a produção de grãos em Goiás e é um dos maiores exportadores do estado. Além do agronegócio, a cidade também possui um setor de comércio e serviços bem desenvolvidos, com shopping centers, feiras de artesanato, e diversos estabelecimentos de lazer e alimentação.
O Turismo Fortalece a Economia das Cidades no Sul?
No Sul, algumas cidades se destacam pelo turismo, como Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Segundo o Ministério do Turismo, a cidade recebeu quase 592 mil visitantes apenas em janeiro de 2024, sendo um dos destinos turísticos mais procurados do país.
O desenvolvimento da infraestrutura turística e a constante alta no número de visitantes em excursões, que cresceu 4,7% segundo a Fecomércio, são fatores que impulsionam a economia local e fortalecem os setores de serviços e comércio.
Como o Nordeste Contribui com Cidades Bilionárias?
A região Nordeste abriga 13 municípios bilionários, entre eles, Campina Grande na Paraíba. Conhecida por seu grande PIB, que é o segundo maior do estado, a cidade se destaca na indústria de transformação, especialmente na fabricação de bebidas e produtos têxteis.
Em 2021, Campina Grande teve um aumento significativo na arrecadação, alcançando R$ 10,373 bilhões. Esse crescimento é reflexo de uma economia diversificada e bem estruturada, que inclui tanto setores industriais quanto de comércio e serviços.
O Norte do Brasil Também Tem Cidades Bilionárias?
No Norte, nove cidades são classificadas como bilionárias, com destaque para Marabá no Pará. A economia do município é impulsionada pelo agronegócio e pela indústria, trazendo um equilíbrio interessante entre os setores primário e secundário.
Marabá: Polo Econômico do Norte
Marabá se destaca pela sua atividade industrial com mais de 50 empresas instaladas em seu Distrito Industrial. Esse setor é complementado por um forte agronegócio, com um PIB de quase R$ 609 milhões registrado em 2021, como reportado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (CODEC).
A Evolução das Cidades Bilionárias no Brasil
O especialista em orçamento público Cesar Lima destaca que essas cidades representam atualmente 4% do PIB brasileiro. “O número de municípios bilionários tem crescido ano a ano, o que demonstra uma melhora consistente na economia”. Em 2018, eram 65 cidades; esse número subiu para 82 em 2020 e chegou a 92 em 2024.
Esses dados mostram uma tendência positiva no desenvolvimento econômico de várias regiões do Brasil, corroborando a importância dessas cidades na estrutura econômica do país. Cada uma delas, com suas particularidades e setores fortes, tem um papel fundamental no panorama nacional.
Lista das Cidades Bilionárias do Brasil
Região Norte
Boa Vista (RR) – R$ 1.679.979.055,22
Manaus (AM) – R$ 6.681.309.235,96
Palmas (TO) – R$ 1.499.856.437,41
Rio Branco (AC) – R$ 1.235.913.774,05
Porto Velho (RO) – R$ 1.913.445.032,72
Belém (PA) – R$ 3.689.503.264,05
Parauapebas (PA) – R$ 2.936.642.155,35
Canaã dos Carajás (PA) – R$ 1.689.130.935,92
Marabá (PA) – R$ 1.273.445.865,32
Região Nordeste
Fortaleza (CE) – R$ 8.524.592.103,39
São Luís (MA) – R$ 3.917.438.788,96
Natal (RN) – R$ 2.886.772.520,15
Ipojuca (PE) – R$ 1.093.574.416,96
Jaboatão dos Guararapes (PE) – R$ 1.608.244.468,78
Recife (PE) – R$ 5.913.598.558,04
Maceió (AL) – R$ 2.864.244.804,72
Aracaju (SE) – R$ 2.173.452.944,45
Salvador (BA) – R$ 7.669.583.334,94
Feira de Santana (BA) – R$ 1.445.676.336,68
Camaçari (BA) – R$ 1.625.789.206,19
João Pessoa (PB) – R$ 2.782.264.020,39
Campina Grande (PB) – R$ 1.230.965.324,85
Região Centro-Oeste
Dourados (MS) – R$ 1.104.267.045,30
Campo Grande (MS) – R$ 4.377.631.757,86
Cuiabá (MT) – R$ 3.059.625.469,51
Aparecida de Goiânia (GO) – R$ 1.629.367.423,49
Goiânia (GO) – R$ 6.262.460.517,01
Anápolis (GO) – R$ 1.348.812.732,68
Rio Verde (GO) – R$ 1.346.382.526,70
Região Sul
Cascavel (PR) – R$ 1.289.592.452,42
Ponta Grossa (PR) – R$ 1.068.533.088,82
Londrina (PR) – R$ 2.361.960.262,23
Maringá (PR) – R$ 1.946.849.319,41
Araucária (PR) – R$ 1.332.316.828,64
São José dos Pinhais (PR) – R$ 1.451.417.363,58
Curitiba (PR) – R$ 9.496.885.740,70
Pelotas (RS) – R$ 1.309.039.795,52
Novo Hamburgo (RS) – R$ 1.102.782.260,90
Gravataí (RS) – R$ 1.019.344.044,58
Porto Alegre (RS) – R$ 7.833.246.487,83
Canoas (RS) – R$ 2.123.049.830,66
Caxias do Sul (RS) – R$ 2.301.030.677,35
Chapecó (SC) – R$ 1.181.515.597,25
Joinville (SC) – R$ 2.587.882.964,54
Blumenau (SC) – R$ 1.852.114.203,10
Balneário Camboriú (SC) – R$ 1.099.750.174,49
Região Sudeste
Ipatinga (MG) – R$ 1.105.487.889,13
Governador Valadares (MG) – R$ 1.127.370.296,41
Betim (MG) – R$ 2.463.313.334,47
Contagem (MG) – R$ 2.473.968.525,32
Belo Horizonte (MG) – R$ 13.618.525.312,76
Juiz de Fora (MG) – R$ 2.075.051.094,93
Uberaba (MG) – R$ 1.722.100.407,01
Uberlândia (MG) – R$ 3.003.748.576,80
Volta Redonda (RJ) – R$ 1.362.978.470,82
Angra dos Reis (RJ) – R$ 1.607.053.960,06
Belford Roxo (RJ) – R$ 1.146.692.393,70
Rio de Janeiro (RJ) – R$ 32.630.941.470,84
Niterói (RJ) – R$ 4.690.122.183,90
São Gonçalo (RJ) – R$ 2.450.282.467,00
Campos dos Goytacazes (RJ) – R$ 2.441.078.607,39
Vila Velha (ES) – R$ 1.398.336.743,90
Vitória (ES) – R$ 2.387.069.247,34
Guarujá (SP) – R$ 1.806.503.357,78
Ribeirão Preto (SP) – R$ 3.234.578.648,37
São José do Rio Preto (SP) – R$ 2.121.174.391,86
São Carlos (SP) – R$ 1.081.121.951,00
Bauru (SP) – R$ 1.386.295.645,26
Piracicaba (SP) – R$ 2.097.865.116,87
Limeira (SP) – R$ 1.252.482.443,02
Americana (SP) – R$ 1.009.574.431,85
Paulínia (SP) – R$ 1.997.065.709,50
Hortolândia (SP) – R$ 1.115.410.961,21
Campinas (SP) – R$ 6.537.664.615,90
Indaiatuba (SP) – R$ 1.502.336.041,14
Sorocaba (SP) – R$ 3.346.077.974,35
Barueri (SP) – R$ 4.121.647.003,03
Osasco (SP) – R$ 3.439.550.444,42
São Paulo (SP) – R$ 72.883.792.706,42
São Caetano do Sul (SP) – R$ 1.817.133.104,30
Santo André (SP) – R$ 2.922.239.800,19
Diadema (SP) – R$ 1.477.115.892,90
São Bernardo do Campo (SP) – R$ 4.712.994.363,12
Guarulhos (SP) – R$ 4.975.891.344,26
Suzano (SP) – R$ 1.038.564.863,11
Mogi das Cruzes (SP) – R$ 1.838.843.367,98
Jacareí (SP) – R$ 1.086.902.620,04
São José dos Campos (SP) – R$ 3.450.459.904,53
Taubaté (SP) – R$ 1.400.186.927,73
Praia Grande (SP) – R$ 1.824.046.575,45
São Vicente (SP) – R$ 1.225.960.863,65
Santos (SP) – R$ 3.158.884.824,55
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