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O Cadastro Único (CadÚnico) desempenha um papel essencial na identificação e gestão de famílias de baixa renda no Brasil. A reformulação do sistema, liderada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), busca otimizar o processo de cadastramento. Essa mudança está prevista para ocorrer entre os dois primeiros meses de 2025 e março do mesmo ano, quando o sistema antigo será totalmente desativado.
Entre as alterações, destaca-se a integração do CadÚnico com outras bases de dados, tanto públicas quanto privadas. Isso permitirá uma inserção mais dinâmica e automatizada das informações dos cidadãos no momento do cadastro. A partir de então, dados importantes, como a situação regular do CPF e vínculos empregatícios, serão acessíveis de maneira mais rápida e segura.
Quais são as mudanças no CadÚnico?
Uma das mudanças mais significativas é o cruzamento de dados integrado por meio do CPF, que possibilitará verificar a regularidade das informações e identificar eventuais pendências do titular. Além disso, o sistema contará com a integração de biometria, facilitando a autenticação e segurança dos registros. Com essas inovações, tornar-se-á mais fácil detectar potenciais fraudes e garantir que os benefícios sociais cheguem a quem realmente necessita.
Outro ponto importante é que o sistema permitirá visualizar, de forma rápida, eventos como o registro de um emprego formal, eliminando a necessidade de persistir com benefícios para aqueles que já não se qualificam. Essa evolução representará um avanço significativo na administração dos programas sociais, otimizando a alocação de recursos e evitando sobreposições desnecessárias.
Ajustes econômicos e a influência no CadÚnico
O reajuste do salário mínimo no Brasil também afeta diretamente as regras de inscrição no CadÚnico. Com o novo valor estabelecido em R$ 1.518, a renda mensal máxima para inscrição agora é de R$ 759. Além disso, a renda familiar total permitida passa a ser de até três salários mínimos, totalizando R$ 4.554.
Estes reajustes são calculados com base na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e no Produto Interno Bruto (PIB) de anos anteriores. Contudo, a nova regra limita o crescimento do salário mínimo a um teto de 2,5% acima da inflação, refletindo na redução do reajuste inicialmente projetado. Essa limitação faz parte de medidas para equilibrar as contas públicas, com projeções indicando economia significativa nos anos seguintes.
Como o salário mínimo influencia benefícios sociais?
Os custos dos benefícios sociais e previdenciários estão diretamente relacionados ao valor do salário mínimo, pois muitos deles são reajustados conforme esse piso. Com o novo teto de crescimento, o governo espera uma economia, dado que o aumento do salário tem um impacto considerável nos gastos públicos.
- Para cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, estima-se um aumento de R$ 392 milhões nas despesas.
- A nova política de reajuste visa manter sustente o equilíbrio financeiro do país enquanto continua a atender às necessidades das famílias de baixa renda.
Essas mudanças enfatizam a importância da atualização e eficiência na administração dos programas sociais, garantindo que os recursos sejam distribuídos de maneira justa e controlada, beneficiando quem realmente precisa.
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