Ou seja, são mais duas partidas para o Brasil ganhar. E praticamente sacramentar a vaga na Copa de 2026. É muito provável que Dorival Jr dê sequência ao time que atuou contra Chile e Peru – se for possível, claro, já que lesões no futebol não são algo previsível.
Se Vinícius Jr estiver recuperado, talvez sobre para Rodrygo, já que Raphinha mandou bem como um meio campista. Na ponta direita, Luiz Henrique pede passagem, apesar de Savinho ter sido titular. No meio de campo, ficará a dúvida com a possibilidade de retorno de Paquetá.
Agora, o grande pepino que continua está nas laterais. Vânderson precisou ser mais um terceiro zagueiro, como fazia Danilo, do que propriamente um lateral contra o Peru. Nem ele nem Abner já adquiriram o peso necessário para que as posições sejam consideradas “caso resolvido”.
O fato continua o mesmo: o Brasil não tem grandes laterais, mas tem grandes zagueiros. E tem meias e, principalmente, pontas perfeitamente capazes de ocupar o lado do campo e interagir com outros atacantes. Já passou da hora de o Brasil ter uma sequência de quatro, cinco, dez jogos com três zagueiros e um sistema tático diferente, com jogadores de origem nas posições corretas e algumas adaptações nas alas. Essa é a mudança que o time precisa, mais do que a troca deste ou aquele no time titular.
Não acho que Dorival fará os testes contra Venezuela e Uruguai. Mas deveria. Já ganhou o devido respiro na tabela e os dois adversários estão prontinhos para servirem de ótimos sparrings.
Publicitário e Jornalista.