Em um ato de campanha, nesta terça-feira (22), o deputado conhecido pela postura incendiária na Câmara foi alvo indireto de uma troça promovida pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).
Primo de Normando, que foi seu secretário, Barbalho vestiu a fantasia de Didi Mocó ao balançar uma peruca em “homenagem” ao adversário. A cena aconteceu enquanto o prefeito de Recife, João Campos (PSB), recém-eleito com quase 80% dos votos na capital pernambucana, era chamado para reforçar o palanque do aliado —isso depois de passar por Natal e Fortaleza.
“Peruquinha” é o apelido de Éder Mauro entre os opositores. Barbalho, que no palanque prometeu “espalhar peruca para todo lado”, é um deles.
No Congresso, Mauro é um dos mais extremistas deputados da base bolsonarista. O ex-delegado já se envolveu em confusão quando, por exemplo, gritou “Marielle acabou, porra” em uma sessão deste ano em homenagem à vereadora assassinada do Rio.
Em outra ocasião, ele chamou para a briga um ativista que pedia a prisão de Jair Bolsonaro, seu ídolo. “Vem me dizer na minha cara aqui, se tu é homem”, disse o deputado.
Publicitário e Jornalista.