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O 13º salário, também conhecido como gratificação natalina, é um benefício garantido pela legislação trabalhista brasileira aos trabalhadores formais. Instituído pela Lei 4.090/1962, o pagamento é efetuado anualmente e tem como objetivo reforçar o poder de compra dos trabalhadores durante as festas de fim de ano. Este benefício é devido a todo empregado com carteira assinada, além de aposentados e pensionistas.
Em 2024, a expectativa é que o 13º injetará uma quantia significativa na economia nacional, promovendo um aumento no consumo durante os últimos meses do ano. O recebimento desse benefício é direto, mas existem regras específicas que determinam quem tem direito ao pagamento integral ou proporcional.
Quem tem direito ao 13º salário?
O direito ao 13º é extensivo aos trabalhadores que possuem vínculo formal de trabalho, isto é, com carteira assinada. Esse direito também se aplica a aposentados e pensionistas que recebem benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para ter direito ao benefício, o trabalhador precisa ter exercido suas funções por, no mínimo, 15 dias durante o ano.
Além disso, trabalhadoras em licença-maternidade também têm garantido o direito à gratificação. Em casos de demissão sem justa causa, o trabalhador deverá receber o valor proporcional ao tempo trabalhado até a rescisão do contrato, enquanto quem é dispensado por justa causa perde esse direito.
Como é calculado o 13º salário?
O cálculo do 13º salário é feito com base no salário integral do trabalhador. Para quem trabalhou o ano inteiro, o valor corresponde a um mês de salário completo. Entretanto, para aqueles que não trabalharam durante todo o ano, o valor é proporcional aos meses trabalhados, desde que cada mês tenha pelo menos 15 dias de trabalho, o que equivale a 1/12 do salário por mês trabalhado.
É importante ressaltar que faltas não justificadas acima de 15 dias em um determinado mês não contarão para o cálculo do 13º. Assim, o valor final pode ser influenciado por ausências no trabalho.
Há descontos no 13º salário?
No pagamento da segunda parcela do 13º salário, são aplicados descontos de Imposto de Renda, INSS e FGTS. Esses descontos não incidem sobre a primeira parcela, que é paga integralmente ao trabalhador. No caso específico do Imposto de Renda, o valor recebido referente ao 13º deve ser declarado no ajuste anual de Pessoa Física, em campo específico da declaração.
Qual é o impacto do 13º salário na economia?
O 13º salário tem um papel crucial na economia brasileira, principalmente em períodos de maior consumo, como as festas de fim de ano. Estima-se que bilhões de reais sejam injetados no mercado, influenciando gastos em comércio, lazer e outras áreas essenciais para o crescimento econômico. Dessa forma, o pagamento do 13º não apenas beneficia os trabalhadores, mas também tem efeitos positivos sobre grande parte da economia nacional.
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