Senado Brasileiro emite comunicado para todos os brasileiros que recebem salário mínimo

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

O Senado Brasileiro aprovou recentemente o Projeto de Lei 4.614/24, dentro do pacote de medidas visando corte de gastos do governo. Este projeto estabelece limites significativos para o ajuste do salário mínimo, além de propor alterações no acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Com uma votação de 42 a favor e 31 contrários, a proposta segue agora para sanção presidencial, marcando um ponto crucial nas políticas públicas do país.

O principal objetivo do projeto é estabelecer um teto para o crescimento do salário mínimo, vinculado aos limites do arcabouço fiscal. Além disso, busca-se restringir o acesso ao BPC, um benefício essencial para pessoas com deficiência e idosos que não podem se sustentar financeiramente. A decisão, aprovada previamente pela Câmara dos Deputados, foi modificada no Senado por meio das articulações feitas pelo relator, senador Rogério Carvalho.

Quais são as principais mudanças no Benefício de Prestação Continuada?

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é destinado a idosos e pessoas com deficiência que não conseguem se manter ou serem mantidos por suas famílias. A discussão no Senado focou em alterar as restrições propostas inicialmente, que limitavam o benefício apenas àqueles com graus moderados ou graves de deficiência. Tal critério foi amplamente criticado, pois excluía indivíduos com deficiências consideradas leves, como certas condições do espectro autista e algumas questões de saúde mental.

Graças a um acordo, o governo se comprometeu a vetar o ponto do projeto que retirava essas pessoas do rol de beneficiários. Além disso, o novo texto aprovado introduz a exigência de cadastro biométrico para receber e continuar recebendo benefícios como o BPC, aposentadorias e pensões, mas com exceções para locais de difícil acesso ou para aqueles com dificuldades de deslocamento.

Como o projeto impacta o salário mínimo?

Uma das principais medidas propostas pelo Projeto de Lei 4.614/24 é o controle do crescimento do salário mínimo. A proposta estipula que o aumento anual do salário mínimo não poderá exceder 2,5% acima da inflação do ano anterior. No entanto, garante-se um crescimento mínimo de 0,6% acima da inflação mesmo em cenários de recessão econômica, o que preserva um aumento real para os trabalhadores.

Notas de dinheiro – Créditos: depositphotos.com / rmcarvalhobsb

Segundo o Ministério da Fazenda, estas medidas têm o potencial de gerar uma economia de cerca de R$ 109,8 bilhões entre 2025 e 2030. O projeto também protege benefícios sociais, assegurando que não sejam desvinculados do salário mínimo, o que inclui a manutenção e renovação obrigatória para programas como o Bolsa Família, mediante cadastro biométrico.

O que muda nos critérios para o Bolsa Família e subsídios agrícolas?

O texto aprovado também aborda o Programa Bolsa Família, mantendo a obrigatoriedade de um cadastro biométrico para acesso e continuidade do benefício. Além disso, há ajustes nos critérios de elegibilidade, com restrições adicionais para famílias unipessoais, dependendo de regulamentações específicas.

Quanto às políticas agrícolas, o projeto estabelece que o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) seja realizado conforme os limites do Orçamento, evitando que o Banco Central transfira subsídios sem restrições orçamentárias. Essa modalidade de gestão busca garantir uma alocação mais controlada e eficiente dos recursos públicos dedicados à agricultura.

Em resumo, o Projeto de Lei 4.614/24 propõe mudanças significativas que impactam tanto o ajuste do salário mínimo quanto o acesso e concessão de benefícios sociais no Brasil. Tais medidas, significativamente discutidas no Congresso, buscam alinhamento com as necessidades fiscais e sociais do país.

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