Setembro marca o maior crescimento do ano, segundo a Serasa Experian

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

O comércio varejista brasileiro observou um crescimento notável em setembro de 2024, com um aumento de 1,3% nas vendas comparado ao mês anterior. Este crescimento é significativo, especialmente no cenário econômico atual, onde os fatores da inflação e altas taxas de juros influenciam o poder de compra dos consumidores. Segundo a Serasa Experian, registrando a maior alta do ano.

Este avanço é atribuído, na maioria, ao desempenho positivo do setor de veículos, motos e peças, que registrou a maior elevação de 2,5% em setembro. Entretanto, outros segmentos não compartilharam do mesmo sucesso, como os combustíveis e lubrificantes e o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, que apresentaram uma retração.

O Papel do Setor de Veículos, Motos e Peças

O setor de veículos, motos e peças destacou-se como protagonista do crescimento no comércio varejista, com um incremento significativo nas vendas. Esta tendência pode ser vinculada a vários fatores, inclusive a necessidade continuada de renovação de veículos e a crescente demanda por peças de reposição, que impulsionam as compras apesar de um ambiente econômico desafiador.

No entanto, os desafios não devem ser subestimados. A pressão inflacionária continua a afetar o custo dos bens, mesmo dentro desse setor específico, e a expectativa é de que o crescimento seja moderado em breve, a menos que haja uma recuperação mais ampla nas condições econômicas dos consumidores.

Quais Segmentos Registraram Queda?

Enquanto os veículos e peças prosperaram, setores como combustíveis e lubrificantes e têxteis experimentaram quedas, de 0,9% e 0,7%, respectivamente. Essa variação pode ser atribuída as mudanças nos padrões de consumo, influenciadas por fatores econômicos como a inflação e a inadimplência elevada, que restringem a capacidade de compra dos consumidores.

Serasa na tela do smartphone – Créditos: depositphotos.com / rmcarvalhobsb

A retração nesses setores também pode refletir uma mudança nos hábitos dos consumidores, que podem optar por priorizar compras que consideram essenciais ou que respondem a necessidades emergentes em menor escala.

Quanto Cresceram os Outros Setores?

Além do setor automotivo, outros segmentos tiveram desempenhos variados. Entre eles, destacam-se:

Combustíveis e Lubrificantes: Cresceram 7,4%, apesar da queda em setembro, evidenciando a volatilidade do consumo nesse segmento.

Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas: Registraram um incremento de 3,3% nas vendas, sustentados pela demanda constante por produtos essenciais.

Material de Construção: Com um aumento de 3,1%, este segmento se beneficiou das contínuas atividades no setor de construção civil e manutenção residencial.

Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios: Embora tenham apresentado queda em setembro, tiveram um crescimento acumulado de 1,6% ao longo do ano.

Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática: Cresceram 0,8%, um aumento mais modesto, mas ainda positivo.

Perspectivas para o Futuro do Comércio Varejista

O panorama para o comércio varejista brasileiro em 2024 permanece cauteloso diante das pressões econômicas enfrentadas pelos consumidores. Embora alguns setores apresentem sinais de recuperação, o crescimento geral deverá continuar modesto sem uma estabilização dos fatores econômicos adversos, como inflação e taxas de juros.

A longo prazo, o comércio varejista deverá adaptar-se às mudanças no comportamento do consumidor e ao ambiente macroeconômico para sustentar e potencializar o crescimento. As estratégias poderão incluir a diversificação de produtos, promoções e a incorporação de tecnologias digitais nas operações de venda para atrair e reter consumidores.

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