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O setor de serviços no Brasil registrou crescimento de 1,1% em outubro frente a setembro, em termos reais (ajustados pela inflação), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado superou as expectativas do mercado financeiro, que projetava alta de 0,50% e renovou o recorde para o setor.
Na comparação anual, o avanço foi de 6,3%, também acima da estimativa de 5,50%. Este é o sétimo resultado positivo consecutivo na comparação interanual, indicando continuidade na recuperação do setor.
Destaques entre setores
Entre as atividades analisadas, os maiores avanços foram observados em:
Transportes e serviços auxiliares: Crescimento de 6,8%, impulsionado por transporte aéreo (+27,1%), rodoviário coletivo de passageiros e atividades portuárias.
Serviços profissionais, administrativos e complementares: Expansão de 7,4%, com destaque para atividades jurídicas e intermediação de negócios por plataformas digitais.
Informação e comunicação: Alta de 6,7%, puxada por telecomunicações, desenvolvimento de softwares e serviços de suporte técnico.
Serviços prestados às famílias: Crescimento de 5,0%, com impacto positivo de restaurantes, bufês e eventos culturais.
Por outro lado, o segmento de “outros serviços” teve uma alta mais moderada de 2,3%.
Crescimento do setor de serviços no ano
No acumulado de 2024 até outubro, o volume de serviços cresceu 3,2% em relação ao mesmo período de 2023. Transportes registram queda de 1,3%, pressionados pelo desempenho negativo no transporte rodoviário de cargas e gestão de portos.
A recuperação do setor é reflexo do aumento de receitas em serviços digitais, eventos presenciais e demanda por transporte coletivo, após o impacto da pandemia. A continuidade do crescimento dependerá de fatores como inflação e políticas de estímulo ao consumo.
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