Tarifas comerciais de Trump pressionam mercados globais

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

Os mercados globais iniciaram a semana com uma forte volatilidade, pressionando as bolsas internacionais nesta segunda-feira (3). O desempenho é impulsionado pelo anúncio de novas tarifas comerciais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao México, Canadá e China.

Na última semana, os principais índices da Bolsa de Nova York já enfrentaram um cenário volátil em torno das novidades sobre inteligência artificial que surgiram na China, e causaram uma perda generalizada na Nasdaq.

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e a queda na curva de juros sustentaram a alta do Ibovespa na última semana, apesar das preocupações com o cenário externo.

A elevação da taxa Selic na última Super Quarta para 13,25%, mas sem sinalizações sobre a postura em maio, elevou o humor do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores. A decisão, ainda, impulsionou o fluxo estrangeiro para a bolsa brasileira, que registrou compras líquidas de R$ 3,5 bilhões na última semana de janeiro.

De acordo com André Ribeiro, CEO da Wise Asset, a volatilidade deve ditar o ritmo nos próximos dias, com as incertezas das novas políticas impostas por Trump no radar. Veja a análise na íntegra:

Tarifas de Trump elevam incertezas globais

A implementação das tarifas comerciais dos EUA ainda seguem em um impasse. As cobranças entraram em vigor no último sábado (1º), impondo 25% sobre as importações mexicanas e a maioria dos produtos provenientes do Canadá, além de uma taxa de 10% para o petróleo canadense. Para as importações chinesas também serão impostas tarifas de 10%.

Nesta segunda, no entanto, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou que as cobranças para importações do país serão suspensas por um mês após realizar um acordo com Trump.

A preocupação dos investidores é que essas medidas aumentem a inflação e reduzam o crescimento econômico mundial. “As tarifas podem ter um impacto significativo na dinâmica da economia global, o que pode afetar o mercado de risco”, avalia Ribeiro.

Expectativa para dados econômicos da semana

Os mercados agora aguardam a ata do Copom, que será divulgada na terça-feira (4), trazendo mais detalhes sobre os próximos passos da política monetária. Além disso, o Brasil divulgará indicadores de inflação, como o Índice de Preços ao Produtor (IPP) e o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), na terça e sexta-feira (7), respectivamente.

No meio da semana, os investidores acompanharão os dados de produção industrial e balança comercial do Brasil. No exterior, o destaque será a decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) sobre os juros do Reino Unido, na quinta-feira (6), que pode influenciar os mercados globais.

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