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O BTG Pactual promoveu ajustes na sua carteira de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que representam as ações de empresas estrangeiras na Bolsa de Valores brasileira. Impulsionado pela temporada de férias, o banco adicionou os papéis da Booking Holdings e Mastercard, e retirou os da Transdigm, empresa que está exposta ao setor público.
A primeira atualização do BTG nas carteiras em 2025 também trouxe uma redução no peso das ações da Microsoft e da Eli Lilly, enquanto o peso da Tesla foi ampliado.
A carteira de BDRs registrou alta de 4,4% em dezembro, levemente abaixo do índice BDRX, que avançou 4,6% no mesmo período. Desde sua criação, em julho de 2021, a carteira acumula um retorno superior ao benchmark, com um desempenho 12 pontos percentuais acima do índice.
Desempenho acumulado desde 2021
Desde o lançamento, em 14 de julho de 2021, a carteira de BDRs do BTG acumula alta de 92,9%, enquanto o índice BDRX subiu 80,8%. No ano de 2024, a carteira apresentou valorização de 72,2%, superando ligeiramente o BDRX, que subiu 70,6%.
Estratégias e mudanças na carteira do BTG Pactual
Os analistas destacaram a inclusão de empresas que se beneficiam de tendências como inteligência artificial e big data. A Booking, por exemplo, aproveita essas tecnologias para personalizar ofertas e melhorar a experiência do cliente, enquanto a Mastercard tem um modelo de negócios resiliente e defensivo.
A carteira apresenta maior peso nos setores de tecnologia (38%) e consumo discricionário (18%), mantendo uma alocação estratégica que diverge levemente do índice BDRX. Setores como energia e indústria também receberam maior destaque, com exposições de 7% e 6%, respectivamente.
Perspectivas para 2025
A equipe do BTG Pactual projeta um cenário econômico resiliente para os Estados Unidos, com crescimento do PIB estimado em 2,3%. No entanto, a inflação, especialmente no setor de serviços, continua sendo um desafio, exigindo cautela em decisões de investimento.
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