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Em novembro, o Tesouro Direto movimentou R$ 5,763 bilhões em novas aplicações, enquanto os resgates somaram R$ 3,3 bilhões, incluindo R$ 192,5 milhões em pagamento de juros de títulos atrelados ao IPCA. Com isso, a emissão líquida alcançou R$ 2,462 bilhões, o segundo maior valor da história.
Investimentos de até R$ 1 mil representaram 58,4% das operações no mês, com um ticket médio de R$ 6.859,84 por transação.
Preferência por títulos indexados ao IPCA
Os títulos atrelados à inflação (como Tesouro IPCA+, RendA+ e Educa+) lideraram as vendas, somando R$ 2,5 bilhões, o que corresponde a 43,4% do total. Na sequência, os títulos indexados à taxa Selic representaram 40,4% das vendas, enquanto os prefixados registraram R$ 932,6 milhões (16,2%).
As vendas líquidas dos prefixados cresceram 61% em relação a outubro, mostrando um aumento no interesse por esses papéis.
Resgates antecipados e vencimentos
Entre os resgates antecipados, os títulos indexados à Selic predominaram, representando 63,2% do total. Já os papéis atrelados a índices de preços responderam por 23,1%, e os prefixados, 13,7%.
Os papéis com vencimento entre 1 e 5 anos concentraram 73,3% das vendas, seguidos pelos de prazo superior a 10 anos (21,8%).
Estoque em alta
O estoque total do Tesouro Direto encerrou novembro em R$ 150,8 bilhões, um aumento de 2,5% frente a outubro. Os títulos indexados a índices de preços continuam liderando, representando 49,9% do total. Os papéis indexados à Selic correspondem a 37,2%, e os prefixados, 12,8%.
Base de investidores continua crescendo
O número de investidores ativos atingiu 2,776 milhões, um crescimento de 13,6% em 12 meses. Já a base total de cadastrados no programa ultrapassou 30,55 milhões, uma alta de 14,8% no mesmo período.
*Com informações do Grupo CMA
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