Thaeme conta que ter sido fã de Sandy e Júnior a fez gostar de atender seus fãs. “Me coloco no lugar deles”, diz. “Eu amo atender fã, amo esse carinho”.
Ela explica que, independente da situação, sempre para para atender os fãs, e lembra um episódio em que levou as filhas ao médico e tirou fotos “sem maquiagem nem nada”. “Paciência, a gente tem fãs em todos os lugares, independente de estar descabelada”, brinca.
A base de fãs já os proporcionou histórias emocionantes como a de um homem que havia levado um tiro e quase perdeu a habilidade da fala. “Ele voltou a falar por causa da música ‘Cafajeste’, que é quase um trava-línguas”, lembra Thaeme. “Funcionou como uma terapia”.
Thiago diz que, da mesma forma como costuma atender fãs, também já se deparou com muitas pessoas que “não sabiam porque tiravam uma foto” com a dupla. “Suga a energia”, comenta Thaeme.
O cantor também relatou como a “vida acelerada” da estrada pode distrair o artista de si mesmo. “Na pandemia, eu não sabia quem eu era, a minha vida tinha sido agradar os outros. Eu sempre estou ali, fazendo a alegria de todo mundo”, lembra. “Eu não sabia que cor era a minha preferida, qual é a minha comida preferida. Fiquei meio assustado com tudo isso”.
Em meio a uma depressão, ele pôde refletir sobre as mudanças de sua vida após a fama. “Quando tu está no sucesso, está cheio de amigo, com todo mundo. Quando baixa a poeira, vão sumindo essas pessoas”, diz. “Agora, não entra todo mundo aqui”.
Publicitário e Jornalista.