O que nunca mudou desde aquela época foi seu público alvo: o infantil. “O tempo todo a gente se comunica com a criança”, diz. “Gostamos de pegar músicas que não necessariamente são infantis e fazer uma versão para elas, com espetáculos de várias coisas ‘non sense’, e contando histórias no meio.”
Muitas dessas músicas eram composições de Wem, que posteriormente se juntou ao grupo. “Nosso grande encontro é no palco, com o público. Ali acontece uma mágica; muita experimentação e essa mistura de linguagens: o teatro, a dança e a música, com variados instrumentos.”
Diana ainda conta que o Grupo Rumo, que surgiu em 1974 com Luiz Tatit e Paulo Tatit entre os integrantes, foi um dos grandes influenciadores do Tiquequê —e continua sendo até hoje. “É um resgate de músicas antigas”, explica Wem. “O Rumo fazia isso naturalmente”.
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Diana explica que, desde o início, prezaram pela simplicidade e chegaram a fazer matracas com caixas de CD e canos de PVC em placas de mármore para shows. “Começamos com a simplicidade”, explica. “Depois, amadurecemos mais.”
Publicitário e Jornalista.