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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu a mudança de bandeira vermelha 2 para bandeira amarela em novembro, refletindo a melhora nas condições de geração de energia no país.
Na visão da agência, o cenário era mais crítico em outubro, quando foi necessária a adoção da bandeira vermelha patamar 2, o que elevou o custo da energia para R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com a mudança para a bandeira amarela, o valor cai para R$ 1,885 a cada 100 kWh.
A medida vale para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional e foi possibilitada pelo aumento do volume de chuvas e a consequente redução dos custos de geração de energia.
Impacto da bandeira amarela para o IPCA de novembro
A adoção da bandeira amarela em novembro também deve ter impacto sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A Warren Investimentos reduziu sua projeção para o IPCA de novembro, que caiu de 0,41% para 0,28%, refletindo o menor custo da energia elétrica.
A estimativa para 2024, contudo, permanece em 4,75%, assumindo bandeira amarela também para dezembro.
Na análise da Terra Investimentos, a projeção de IPCA em novembro também foi reduzida, passando de 0,26% para −0,08%.
Previsões de chuvas seguem abaixo da média
Apesar do alívio para os consumidores, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios continuam abaixo da média. Isso indica que o país ainda precisa recorrer à geração termelétrica complementar, mantendo os custos sob vigilância.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para sinalizar os custos variáveis da produção de energia no Brasil, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos e o acionamento de fontes mais caras, como as termelétricas.
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