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A receita do setor de serviços brasileiro recuou 0,4% em agosto, na comparação com julho, conforme divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava alta de 0,3%, segundo o Termômetro Safras.
Apesar do recuo mensal, o volume de serviços avançou 1,7% em relação a agosto do ano passado, também abaixo da projeção de 3,7%. O setor se mantém 15% acima do nível registrado em fevereiro de 2020, período pré-pandemia, mas está 0,4% abaixo do pico histórico registrado em julho de 2024.
No acumulado do ano, o setor apresenta crescimento de 2,7%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses até agosto mostrou expansão de 1,9%, repetindo os mesmos índices de junho e julho.
Setores em destaque em agosto
A queda mensal do índice foi impulsionada principalmente pelo recuo nos setores de informação e comunicação (-1,0%) e transportes (-0,4%). O segmento de informação e comunicação devolveu parte dos ganhos acumulados de 3,7% nos dois meses anteriores, enquanto transportes registrou sua segunda queda consecutiva, acumulando perda de 2,0%.
Em contrapartida, os outros serviços avançaram 1,4%, e os serviços prestados às famílias cresceram 0,8%. O setor de serviços profissionais, administrativos e complementares registrou estabilidade no mês.
Expansão dos serviços no trimestre
A média móvel trimestral do volume de serviços mostrou um avanço de 0,4% no trimestre encerrado em agosto. Em termos anuais, o setor obteve crescimento em quatro das cinco atividades pesquisadas, com destaque para informação e comunicação (6,9%), impulsionado por telecomunicações e serviços de internet.
Por outro lado, o setor de transportes foi o único que registrou um impacto negativo, pressionado pelo menor volume no transporte rodoviário de cargas e transporte aéreo de passageiros.
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